A PGR (Procuradoria Geral da República) do México deteve de forma preventiva 12 policiais do estado de Guerrero por sua suposta responsabilidade nos distúrbios que deixaram dois mortos e uma pessoa em coma na última semana, informaram fontes oficiais.
A PGR indicou em comunicado que, após a investigação das mortes dos dois estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, “foram detidos seis policiais estaduais e seis ministeriais”.
Em 12 de dezembro, os estudantes bloquearam a Estrada del Sol na altura de Chilpancingo, capital de Guerrero. Minutos depois, chegaram ao local autoridades federais e estaduais para reprimir o protesto.
A ação das autoridades derivou em um tiroteio no qual morreram os estudantes Gabriel Echeverría de Jesús e Jorge Alexis Herrera Pino, que participavam de um protesto para exigir ao governador Ángel Aguirre oportunidades de trabalho e o reinício das aulas em sua escola, que estão suspensas desde novembro.
Além disso, Gonzalo Rivas Cámara, funcionário de um posto de gasolina vizinho que foi incendiado durante a manifestação, sofreu graves lesões que o mantêm em estado crítico.
A PGR precisou que, após analisar a situação jurídica do caso e “em estreita coordenação com as autoridades de Guerrero”, obteve uma medida cautelar de um juiz do estado durante 30 dias a partir de 18 de dezembro.
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