Com tendas e cartazes, dezenas de militantes governistas se aglomeraram nesta terça-feira (03/01) em um hospital de Buenos Aires para manifestar apoio à presidente Cristina Kirchner. Ela será operada na próxima quarta-feira (04) para tentar extrair um tumor maligno da glândula tireóide.
Lorenzo Beccaria, um dos organizadores desta iniciativa, disse à imprensa no último domingo (1º) que “esta campanha foi uma ideia dos mais jovens como uma forma positiva e solidária de canalizar todo o apoio que [querem] oferecer a Cristina neste momento tão especial que está passando”.
Efe
O jornal Página 12 comparou as manifestações de apoio à Cristina Kirchner com aquelas que seu marido recebeu quando foi operado. “Já somos 70 e, com o passar das horas, seremos muitos mais”, declarou uma partidária do movimento Eva Perón.
Nesta terça-feira teve início também uma campanha da juventude do Partido Justicialista para que a população doasse sangue em hospitais públicos como forma de apoio à chefe de estado.
O evento foi organizado pela Juventude Peronista e pelo La Cámpora, braço juvenil liderado por Máximo Kirchner, filho mais velho de Cristina.
A presidente entrará em licença por vinte dias e retornará a seu posto no dia 24 de janeiro. Quem permanecerá no comando do país durante sua ausência será o vice-presidente Amado Boudou. Cristina recebe nesta tarde a cúpula de seu governo na residência de Olivos antes de internar-se para fazer os últimos exames.
A cirurgia ocorrerá no Hospital Austral, um dos mais modernos da Argentina. Médicos garantem que Cristina sofre de um tipo de câncer menos agressivo, o que possibilitará uma recuperação plena após o procedimento.
Efe
Preparativos
A diretoria do hospital disse que reforçou sua segurança interna para evitar aglomerações durante a cirurgia da presidente.
Pedro Secco, médico responsável pela intervenção, foi aconselhado a não manter contato com jornalistas que não tenham sido autorizados pela assessoria de imprensa do governo.
A equipe médica havia recomendado bastante descanso à presidente. Ainda assim, desde domingo, ela acompanha a notícia da morte do governador da província de Rio Negro, Carlos Soria, e movimenta seu gabinete para esclarecimentos sobre o caso.
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