O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter (1977-1981) pediu que o governo de seu país tire Cuba da lista de nações terroristas e elimine as sanções econômicas e comerciais contra a ilha caribenha.
Carter argumentou que a maioria dos cubano-americanos apoiam a normalização das relações entre ambos estados e manifestou preocupação pelo fato da Casa Branca manter o bloqueio econômico, financeiro e comercial contra Havana por mais de meio século. Segundo Carter, essa medida diminui a credibilidade norte-americana.
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Durante a conferência anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o ex-presidente afirmou que a política de Washington para Cuba é dependente demais dos líderes das organizações anticubanas da Flórida. Nesse sentido, considerou que uma moderação das proibições de viagem a esse país suporia um grande avanço nos vínculos entre as duas nações.
Desde 1982, o Departamento de Estado mantém Cuba na lista de estados que patrocinam o terrorismo, por razões políticas.
O bloqueio, vigente desde 7 de fevereiro de 1962, foi convertido em lei em 1992 e 1995, e tem sido condenado durante 20 anos consecutivos pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
De acordo com fontes oficiais, esse cerco causou prejuízos econômicos ao povo cubano superiores aos 975 bilhões de dólares.