Atualizada às 12h08
Observadores internacionais elogiaram a organização das eleições presidenciais venezuelanas, realizadas neste domingo (14/04), e defenderam o reconhecimento do resultado, que dá a vitória ao governista Nicolás Maduro, por uma diferença de 1,6 ponto percentual.
Agência Efe
Nicolás Maduro venceu eleição presidencial venezuela com 50,66% dos votos, segundo CNE
A missão da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), que entregará ao CNE (Conselho Nacional Eleitoral) um relatório sobre o pleito durante esta segunda-feira (15/04), defendeu a atuação da entidade.
“A missão declara, tal e como defendeu desde a sua instalação, que os resultados devem ser respeitados por emanar do Conselho Nacional Eleitoral, autoridade competente nesta matéria”, afirmou o presidente do grupo, Carlos Álvares.
Em relação ao pedido do candidato opositor, Henrique Capriles, de recontagem de todos os votos, Álvares argumentou que esse procedimento poderá ser realizado, desde que “seja canalizado dentro do ordenamento jurídico vigente”.
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF, José Antonio Dias Toffoli, afirmou que o sistema de votação da Venezuela “é muito seguro”. Segundo Toffoli, o processo eleitoral venezuelano é inspirado no modelo brasileiro.
A Uniore (União Interamericana de Organismos Eleitorais) também defendeu o resultado, destacando a transparência da apuração e argumentando que o CNE “cumpriu sua função”.
Nesta segunda-feira, a UE também fez um apelo para que todas as forças políticas venezuelanas reconheçam a vitória de Maduro, conquistada com 50,66% dos votos. A OEA (Organização dos Estados Americanos) também enviou observadores à Venezuela, mas ainda não divulgou um parecer sobre o assunto até o momento.
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