A Itália decidiu apelar nesta sexta-feira (04/10) à UE (União Europeia) por mudanças nas leis de imigração para o continente europeu. A medida é reflexo do naufrágio de um navio que transportava centenas de africanos que pretendiam entrar em solo italiano. Estima-se que mais de 300 pessoas morreram afogadas.
Agência Efe
Equipes de regaste conseguiram encontrar diversos sobreviventes do naufrágio
O vice-primeiro-ministro italiano, Angelino Alfano, considera necessário mudar as regras “que ajudam a promover imigração clandestina”. Ontem (03), reivindicou a possibilidade da Itália ampliar o patrulhamento “para além de suas águas territoriais”.
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Alfano afirmou ter conversado ao telefone com representantes da UE. “Eles prometeram que virão até Lampedusa (local do naufrágio) para lhe mostramos o que se passa nesta parte da Europa”, disse Alfano, citado pelo jornal La Repubblica. “Faremos ouvir alto a nossa voz na Europa para alterar os tratado de Dublin, o acordo internacional que atribui muito, muito, muito peso da imigração aos países de primeiro ingresso”, enfatizou
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A ministra da Integração italiana, Cécile Kyenge – primeira negra em um governo italiano -, por sua vez, reclamou a criação de “corredores humanitários para tornar mais segura a travessia daqueles que são vítimas de organizações criminosas”. “Os meus pensamentos estão com as vítimas e com as suas famílias. Devemos redobrar os esforços para lutar contra os traficantes de pessoas que exploram o desespero”, disse no twitter.
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