Uma mulher foi morta por policiais nessa quinta-feira (03/10) em frente ao Capitólio, a sede do Congresso dos Estados Unidos, após ter tentado invadir a Casa Branca. A Câmara dos Representantes e o Senado foram fechados por 40 minutos depois que tiros foram ouvidos nos arredores dos edifícios, segundo a polícia metropolitana. Os deputados já retomaram suas atividades, mas os senadores permanecem em recesso.
Segundo a emissora ABC News, a mulher tentou entrar com o carro na Casa Branca e, ao não conseguir, se dirigiu para o Capitólio, gerando uma perseguição policial. A suspeita foi morta por policiais e uma criança foi achada no banco de trás do carro. Ela teria pouco mais de 30 anos e um histórico de problemas mentais. A criança teria cerca de um ano de idade. Testemunhas disseram que a mulher não possuía uma arma.
Agência Efe
Carro da polícia foi atingido na perseguição à mulher; ela foi morta após tentar entrar na Casa Branca
O chefe da polícia do Capitólio, Kim Dine, afirmou que a perseguição “parece ser um incidente isolado”, sem sinais de relação com terrorismo. Ele também afirmou não poder dar atualizações sobre o status da pessoa suspeita de ter disparado os tiros. Dine confirmou que havia uma criança no carro que foi perseguido.
Dine depois afirmou ainda que, aparentemente, todos os tiros tinham sido disparados pela polícia com objetivo de parar a mulher que estava dirigindo o carro.
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A Hill Staffer checks his phone as Capitol Hill police take aim on the grounds of the Capitol. #shooting pic.twitter.com/iQviYcuM84
— Doug Mills (@dougmillsnyt) October 3, 2013
Alguns senadores estavam fora do edifício quando ouviram seis ou sete tiros e foram aconselhados pelos policiais a procurar abrigo, segundo informou o jornal The New York Times. “Ouvi um 'pop pop pop' e nos disseram para nos abaixar”, afirmou o senador Bob Casey ao jornal.
“Foi quase como duas explosões muito rápidas, muito altas”, afirmou o deputado Gerry Connolly, que estava fora do prédio da Câmara. Connelly disse que, depois dos tiros, “vimos pessoas fugindo e percebemos que não eram fogos de artifício”.