O presidente norte-americano, Barack Obama, disse nesta quinta-feira (17/10) que “não há vencedores”, após a paralisação parcial do governo federal ter sido superada, situação que provocou um “prejuízo desnecessário”.
“Nada causou mais prejuízo à credibilidade dos Estados Unidos como economia mundial de referência que o espetáculo ao qual assistimos”, que Obama definiu como uma “crise fabricada”. Segundo o presidente norte-americano, os EUA são “uma nação indispensável à qual o mundo contempla como o local mais seguro e confiável para investir”.
Agência Efe
Obama voltou a se pronunciar sobre o fim do fechamento parcial de seu governo nesta quinta-feira
Na quarta à noite (16), o Congresso aprovou um orçamento provisório para o governo, que vale até o dia 15 de janeiro, e aumentou o teto da dívida até 7 de fevereiro. Os EUA ficariam sem dinheiro nesta quinta, caso o projeto não fosse votado.
“Não é uma surpresa que os americanos estejam totalmente cansados da política de Washington”, disse o presidente, que, sem nomeá-los diretamente, criticou a postura de imobilidade do grupo ultraconservador Tea Party.
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O presidente norte-americano lembrou que, para mudar as políticas de despesa e reformas como a da saúde, “devem-se ganhar eleições” e não se podem “quebrar” as normas que criaram os fundadores do país. “Devemos deixar de prestar atenção aos grupos de pressão, blogueiros, locutores de rádio e ativistas profissionais que se beneficiam do conflito e focarmos na maioria dos americanos que nos mandou aqui [para governar]”, disse.
Como nova prioridade, o presidente tem como objetivo conseguir, antes de se esgotar os novos prazos, um plano fiscal e orçamentário a longo prazo. “Não há razões pelas quais não possamos governar de maneira responsável apesar de nossas diferenças, sem ter de tropeçar de crise em crise, todas fabricadas”, afirmou.
(*) com Agência Efe