Neste sábado (26/10), as autoridades do Irã enforcaram 16 homens suspeitos de participar do conflito armado que ocorreu na cidade de Saravan, no sudeste do país, que causou a morte, nesta sexta-feira (25), de 17 policiais que vigiavam a fronteira com o Paquistão.
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“Nesta manhã enforcamos 16 rebeldes em resposta ao ato terrorista que realizaram ontem à noite em Saravan”, afirmou Mohamad Marzie, procurador-geral da cidade de Sahedan, capital da província do Sistão-Baluchistão, em declarações divulgadas pela agência de notícias Isna.
O procurador acrescentou que os aos grupos de oposição ao governo de Hassan Rohani, presidente do Irã, já a haviam sido avisados que se fizessem qualquer coisa que prejudicasse a população, os agentes de segurança ou a polícia iraniana, a atuação seria a mesma – fazendo referência à punição com enforcamento.
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Por enquanto nenhuma organização reivindicou a autoria do ataque. O grupo armado sunita Yundula (Exército de Deus), considerado por Teerã uma organização terrorista atua no Sistão-Baluchistão. Em junho de 2010, as autoridades iranianas prenderam o líder do Yundula, Abdul Malik Rigi, que posteriormente foi julgado e executado.
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De acordo com fontes não identificadas, o enfrentamento registrado ontem à noite na cidade de Saravan, próxima à fronteira com o Paquistão, deixou, além de 17 policiais mortos, cinco homens feridos e quatro capturados.
Na região, além dos grupos sunitas, atuam também diversas organizações que se dedicam ao tráfico de armas e drogas procedentes do Afeganistão com destino à Europa ou aos países árabes. É comum a ocorrência de incidentes armados com entre os grupos armados e as forças de segurança.
* Com informações de agências internacionais