O governo venezuelano repudiou nesta quinta-feira (20/02), as declarações do presidente norte-americano, Barack Obama, que na véspera condenou as violências registradas durante as manifestações na Venezuela. Leia a nota completa publicada no site do Ministério da Comunicação venezuelano.
Efe (18/02/2013)
Maduro rechaçou declarações feitas por Obama durante encontro de chefes de Estado do Nafta em Toluca, México
“O governo da República Bolivariana da Venezuela repudia taxativamente as declarações emitidas (…) pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, à medida em que constituem uma nova e grosseira ingerência nos assuntos internos de nosso país, com o agravante de usar como base informações falsas e afirmações sem fundamento”, declara a chancelaria venezuelana em um comunicado.
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“A declaração que esperam os governos independentes e povos do mundo é aquela onde o governo dos EUA explica porque financia, incentiva e defende os dirigentes opositores que promovem a violência em nossa pátria”, diz o texto.
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Obama condenou a “inaceitável” violência ocorrida nos últimos dias durante manifestações opositoras na Venezuela e pediu ao governo de Nicolás Maduro que liberte os detidos. A declaração foi dada em entrevista coletiva ao final de uma cúpula de líderes do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), na cidade mexicana de Toluca (centro do país). A metros de onde a cerimônia era realizada, a polícia mexicana reprimiu com violência protesto de movimentos sociais.
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Obama afirmou que os EUA “condenam energicamente” a situação na Venezuela e considerou “legítimas” as reivindicações dos manifestantes. Ele também criticou o anúncio de expulsão de três funcionários norte-americanos por parte do governo venezuelano. “Junto com a OEA (Organização dos Estados Americanos), apelamos ao governo da Venezuela para que liberte os manifestantes detidos e inicie um diálogo verdadeiro”.
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Juntamente com os Estados Unidos, Maduro também acusou o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe de ser um dos promotores das passeatas da oposição, classificadas por Caracas como “golpe de Estado em desenvolvimento“.