Mlitantes islâmicos assumiram a responsabilidade por ataques suicidas em Bagdá. O grupo muçulmano sunita, que se apoderou de grandes áreas da Síria e do Iraque, postou na web fotos de dois homens com lenços cobrindo seus rostos, posando com metralhadoras diante da bandeira preta e branca do Estado Islâmico. Eles foram identificados como os homens-bomba que se explodiram em Bagdá e seriam do Líbano e da Líbia.
Por outro lado, a sessão parlamentar que escolheria o novo presidente do Iraque prevista para esta terça-feira (08/07) foi adiada para domingo (13/07), depois do Ramadã. A decisão do adiamento aconteceu por falta de consenso entre os parlamentares, o que mostra a forte divisão política no país. Hoje, os parlamentares também selecionariam autoridades do país para solucionar a intensificação da violência dos últimos meses.
O adiamento, entretanto, foi rejeitado pelo ex-primeiro-ministro e chefe da coalizão Aliança Nacional Iraquiana, Ibrahim al-Shiqr , “dadas as circunstâncias enfrentadas pelo país”. Ibrahim também ressaltou que o problema da violência “requer que se intensifiquem os esforços e economize tempo”.
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A Aliança Nacional Iraquiana e a coalizão curda ainda não decidiram os nomes de seus candidatos para presidir a Câmara. No dia 1º de junho a primeira sessão parlamentar fracassou devido à falta de quórum e de consenso entre os presentes.
Na segunda-feira (07/07), as autoridades do Curdistão pediram explicações para o governo de Bagdá pelos bombardeamentos nas regiões que estão sob controle curdo. O exército iraquiano atacou a cidade de Tuz Khurmatu, na província de Saladino no norte do país, que está sob controle das tropas curdas. O ataque matou uma menina de 12 anos e feriu outras oito pessoas.
Agência Efe
Menino olha para cidade do norte do país bombardeada pelo exército Iraquiano
Ontem, um ataque jihadista na província de Al-Anbar, oeste do país, matou um comandante da VI Brigada do exército iraquiano. Na semana passada, as forças de segurança mataram 60 insurgentes, e capturaram outros 15.
Levante
Nos atentados reivindicados pelo Levante, cinco pessoas morreram na primeira explosão em um café no bairro Washash na noite de domingo. Quatro policiais e três civis foram mortos no dia seguinte em um posto de controle em Kadhimiya, um bairro do norte. Ambos os bairros são predominantemente muçulmanos xiitas, o que aumenta o medo de que capital possa retornar aos dias de conflitos sectários de 2006 e 2007.
Bagdá tinha sido palco de poucos ataques em comparação com a violência em outras áreas atingidas pela ofensiva-relâmpago do Estado Islâmico no mês passado.
* Com informações da Agência Efe