O orçamento da França para o próximo ano prevê uma redução de gastos de € 21 bilhões, anunciou o governo nesta quarta-feira (01/10). Porém, levando em conta as reduções de impostos para empresas e outras tarifas, o déficit quase não diminuirá em relação a 2013, apesar da economia prevista.
O governo terá que convencer a nova Comissão Europeia da determinação para sanear as contas públicas, apesar de o Executivo francês ter atrasado em dois anos, até 2017, um rebaixamento do déficit para menos de 3% do Produto Interno Bruto (PIB).
No projeto de orçamento para 2015, com previsão de crescimento econômico de 1%, o déficit ficará em 4,3% do PIB, 0,1% a menos do que deste ano, que teve que ser revisado em alta em setembro diante da evidência de uma recuperação decepcionante.
O ministro das Finanças, Michel Sapin, afirmou em entrevista coletiva que o déficit deve descer para 3,8% do PIB em 2016 e para 2,8% em 2017, graças a uma aceleração do crescimento econômico de 1,7% em 2016, de 1,9% em 2017 e de 2% nos dois anos seguintes.
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