Após o ataque realizado pelo grupo libanês Hezbollah, que matou dois soldados israelenses, e a consequente resposta do Exército de Benjamin Netanyahu que seria responsável pela morte de um integrante espanhol da força de paz da ONU, a Unifil (Força Interina das Nações Unidas para o Líbano) entregou uma mensagem a Israel na qual o Hezbollah diz não estar interessado em uma escalada do conflito. A informação foi confirmada pelo ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, nesta quinta-feira (29/01).
Agência Efe
Soldados israelenses posicionados na fronteira com o Líbano
A mensagem chega um dia após o primeiro-ministro de Israel ter afirmado que os responsáveis pelo ataque pagariam “irão pagar seu preço cheio”. Em uma mudança de tom, ambas as partes sinalizaram interesse em evitar um aprofundamento da violência.
Neste sentido, Israel confirmou à agência Reuters que não tem intenção de que a “batalha se expanda” e que irá “lidar com o que aconteceu ontem” na fronteira com o Líbano. A ação foi uma resposta do grupo libanês às Forças Armadas irsraelenses depois da morte de seis membros do Hezbollah e um general de Guarda Revolucionária iraniana, em um ataque aéreo na semana passada.
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Indagado na Rádio do Exército israelense, Yaalon disse que “há linhas de coordenação entre nós e o Líbano via Unifil e tal mensagem de fato foi recebida do Líbano”.
Procurado pela emissora Al Jazeera, o Hezbollah não quis comentar a informação.
Durante o conflito de 2006 entre Israel e Hezbollah, morreram mais de 1.200 pessoas no Líbano – a maioria civis – e pelo menos 160 israelenses, em grande parte soldados.