Atualizada a 12h45
Os Estados Unidos estudam fornecer armas e equipamentos bélicos às forças da Ucrânia, reportou o jornal The New York Times na noite de domingo (01/02). Segundo a publicação, vários oficiais da administração do presidente, Barack Obama, incluindo o secretário de Estado, John Kerry, e o chefe das Forças Armadas dos EUA, o general Martin Dempsey, estão abertos à discussão desta possibilidade.
EFE
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A medida proposta vem em meio a um aumento expressivo de violência no leste do país nos últimos dias entre o Exército ucraniano e milícias pró-Rússia. Os recentes episódios são os mais agressivos desde a implantação de um cessar-fogo, após os acordos de Minsk, em setembro de 2014.
Nesta quinta-feira (05/02), Kerry irá visitar a capital da Ucrânia, Kiev, para um encontro com o presidente do país, Petro Poroshenko. Desde a semana passada, Obama disse que as autoridades norte-americanas estavam considerando todas as opções para uma rápida ação militar com o intuito de isolar a Rússia.
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Nos últimos meses, Washington tomou a decisão de implantar uma série de sanções contra os russos, mas agora oficiais norte-americanos pressionam por suporte militar. Desde a escalada do conflito na região, em abril passado, Washington acusa Moscou de fornecer armas e tropas para os milicianos separatistas.
“Uma aproximação compreensiva é necessária e nós concordamos que equipamentos de defesa e armamentos deveriam fazer parte desta discussão”, disse um funcionário do Pentágono ao veículo nova-iorquino.
Segundo o NYT, pelo menos oito veteranos do Exército assinaram um documento exigindo que a Casa Branca destine pelo menos US$ 3 bilhões em armas e equipamentos bélicos, incluindo mísseis e drones.
Após a revelação do jornal norte-americano, a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje que a Alemanha não apoiará a Ucrânia com armamento e destacou que a diplomacia é a única solução possível para a atual crise. “Estou convencida de que este conflito não pode ser solucionado de forma militar”, declarou em entrevista coletiva em Budapeste, depois de se reunir com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban.
EFE
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