Após nove horas de conversas, os ministros de Finanças dos países da zona do euro, encerraram sem acordos neste sábado (11/07) a reunião em que foi discutida a nova oferta grega, que pede um terceiro empréstimo, de 53 bilhões de euros, para sair da crise econômica.
Céticos, os ministros europeus afirmaram que esperam mais da Grécia do que a lista de reformas propostas pelo governo de Alexis Tsipras na última quinta (09/07), criticada internamente, embora aprovada no parlamento, por adotar a austeridade mesmo após o referendo de domingo (05/07) ter rechaçado a posição dos credores.
Agência Efe
O ministro das Finanças da Grécia, Tsakalotos, é cumprimentado em reunião do Eurogrupo
O presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijssewlbloem, afirmou que houve uma discussão “aprofundada” sobre as propostas gregas. “Ainda é muito difícil, mas o trabalho está em progresso”, comentou.
Fontes próximos aos líderes europeus disseram à agência Reuters que há consenso entre os outros 18 ministros da Eurozona de que o governo grego deve ir além para convencer os credores de que irá conseguir honrar as dívidas de um terceiro pacote de resgate.
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Conforme anunciou o ministro finlandês Alexander Stubb, as conversas do Eurogrupo serão retomadas na manhã do domingo (12/07), mesmo dia em que também ocorrerá uma reunião dos 28 líderes dos países-membros da UE (União Europeia), que terá a presença, inclusive, das nações que não adotam o sistema de moeda única.