O último cão vivo que participou das buscas e do resgate de pessoas durante o ataque ao World Trade Center nos EUA, em 11 de setembro de 2001, foi sacrificado nesta terça-feira (07/06) na cidade de Cypress, no Texas.
Reprodução/Facebook Texas Task Force 1
Bretagne tinha 16 anos e participou de missões de resgate após Furacão Katrina, furacão Ivan, entre outros
Bretagne, uma cadela de 16 anos da raça Golden Retriever, foi sacrificada devido a falhas renais. Denise Corliss, que a havia adotado em 1999, contou à emissora norte-americana NBC que Bretagne também possuía problemas nas articulações e estava recusando a comida que lhe davam.
Membros do Departamento de Bombeiros voluntários de Cypress e do Texas Task Force 1, uma equipe de busca e resgate urbano, compareceram ao hospital para se despedir da cadela.
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“[Comparecer] foi nossa maneira de fazer uma homenagem muito pequena para este cão que realmente foi um herói. Só porque ela é um cachorro não significa que é um membro menos importante do nosso departamento”, disse David Padovan, do Departamento de Bombeiros voluntários, à NBC.
Durante os ataques ao World Trade Center, Corliss e Bretagne trabalharam em turnos de 12 horas durante duas semanas. Além disso, dona e animal também participaram das buscas e resgates que se seguiram aos desastres provocados pelos furacões Katrina, Rita e Ivan.
Reprodução/Facebook Texas Task Force 1
Bretagne com Corliss (de costas) entre os escombros das Torres Gêmeas, em 2001
A cadela se aposentou dos resgates aos nove anos e passou a trabalhar com crianças com dificuldades de leitura até sua morte.
O corpo de Bretagne será levado para a Universidade A&M do Texas, onde será submetido a autópsias e estudos que fazem parte de uma pesquisa sobre os cães de resgate do 11/09.