O papa Francisco realizou nesta sexta-feira (29/07) uma das visitas mais esperadas de sua viagem à Polônia: a ida aos campos de concentração nazista de Auschwitz e Birkenau, símbolos de horror da Segunda Guerra Mundial e palco da morte de milhões de judeus.
Em espanhol, Jorge Bergoglio escreveu uma mensagem no “Livro de Honra” às vítimas. “Senhor, tende piedade do teu povo! Senhor, perdoa tanta crueldade”, escreveu o pontífice de acordo com um tuíte divulgado pelo Museu Memorial de Auschwitz.
A visita, feita em grande parte a pé pelo sucessor de Bento XVI, foi realizada em silêncio. Francisco parou por alguns minutos perante o Bloco 11 de Auschwitz, considerado o “Bloco da Morte” dos judeus presos pelos nazistas. No local, há também a cela do mártir franciscano Maximiliano Kolbe, que trocou sua vida para que os militares de Adolf Hitler poupassem uma família de judeus.
Agência Efe
Em Auschwitz, papa encontrou um grupo de sobreviventes do Holocausto
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O papa ainda encontrou um grupo de sobreviventes do Holocausto, com quem trocou abraços e algumas palavras. Um dos sobreviventes deu de presente a Bergoglio uma pequena vela, que o argentino acendeu em frente ao chamado “muro do fuzilamento”.
Assim que terminou a visita por Auschwitz, o sucessor de Bento XVI foi ao campo de Birkenau, onde voltou a rezar em silêncio perante as lápides que lembram as vítimas do Holocausto de todas as nações. Após a visita ao local, Bergoglio voltou para Cracóvia, onde fará uma visita a um hospital pediátrico e depois celebrará a procissão da Via Crucis com os jovens da Jornada Mundial da Juventude.
O papa Francisco é o terceiro líder da Igreja Católica a visitar o local. Antes dele, o papa João Paulo II e Bento XVI fizeram viagens ao país como líderes da entidade.