A jornada de assinatura de paz da Colômbia começou nesta segunda-feira (26/09) em Cartagena com uma homenagem a portas fechadas por parte do presidente Juan Manuel Santos às Forças Armadas e à polícia.
Santos participa, com a Cúpula Militar e de Polícia, assim como 75 integrantes de cada uma das Forças Armadas (Exército, Força Aérea e Marinha), de uma “homenagem e agradecimento a representantes das Forças Militares e Polícia” na Escola Naval Almirante Padilla, segundo a agenda oficial.
Agência Efe
Presidente colombiano realizou homenagem a portas fechadas para polícia e Forças Armadas
O presidente “quer agradecer pessoal cada uma das Forças Armadas” e reconhecer “o esforço que desenvolveram ” nestes 52 anos de conflito com as Farc, antecipou no domingo (25/09) a ministra de Comércio, Indústria e Turismo, María Claudia Lacouture, encarregada da organização do encontro.
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Posteriormente, ao meio-dia, na igreja de São Pedro Claver, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, oficiará uma cerimônia litúrgica pela paz da Colômbia que contará com a presença do mandatário ao lado de convidados especiais do país e do exterior.
Além disso, Santos oferecerá um almoço aos convidados à cerimônia de assinatura do acordo — alcançado após quase quatro anos de negociações em Havana —, entre os quais estão o rei Juan Carlos, o secretário de Estado de EUA, John Kerry, e pelo menos outros 15 chefes de Estado.
¡Gracias @FuerzasMilCol y @PoliciaColombia! su sacrificio y su valor, nos condujeron a este gran día. #LaPazEsLaVictoria pic.twitter.com/HSiWv9nGeb
— Juan Manuel Santos (@JuanManSantos) 26 de setembro de 2016
A cerimônia oficial da assinatura da paz, em que Santos firmará o documento ao lado do líder das FARC, Timoleón Jiménez, está prevista para as 17h local (19h, em Brasília) no Pátio de Banderas do Centro de Convenções de Cartagena.
O centro histórico de Cartagena, conhecida como a cidade amuralhada, amanheceu hoje praticamente deserto e fortemente vigiado por militares, policiais e integrantes de organismos de segurança que interromperam a circulação de veículos e pedestres por algumas ruas. Foram proibidas também atos a favor ou contra o plebiscito do dia 2 de outubro, que tem o potencial de colocar em vigor ou anular o acordo.
A Cartagena foram convidados o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon; o secretário-geral da Organização Estados Americanos (OEA), Luis Almagro; a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde; o diretor do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim; o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, entre outros.
*com Agência Efe