O Governo dos Estados Unidos comemorou a resolução adotada nesta sexta-feira (18/11) pela junta da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), que condenou o Irã pelas crescentes suspeitas de que esse país está desenvolvendo armas nucleares.
O Conselho da organização, reunido em Viena, “expôs mais uma vez a falsidade das afirmações do Irã” sobre seu programa nuclear, destacou a Casa Branca em comunicado.
Os EUA continuarão exercendo pressão sobre o Irã até que o país decida abandonar sua atual trajetória de isolamento internacional, afirmou a nota.
O texto da AIEA, aprovado por ampla maioria (32 dos 35 membros do conselho), expressa a “profunda e crescente preocupação pelas possíveis dimensões militares do programa nuclear do Irã”, mas não inclui uma denúncia no Conselho de Segurança da ONU, onde o caso é analisado desde 2006.
O mal-estar da junta se deve ao relatório publicado pelo diretor-geral da AIEA na última semana, que continha acusações ao Irã baseadas em informações recebidas pelos serviços de inteligência de dezena de países.
Esse documento “é a confirmação mais clara de que apesar de suas negativas, o Governo do Irã desenvolveu tecnologias que somente poderiam ser usadas num programa de armas nucleares”, sustentou em outro comunicado a secretária de Estado de EUA, Hillary Clinton.
A secretária reiterou que o chamado grupo 5+1, formado por Alemanha, China, França, EUA, Reino Unido e Rússia, segue disposto a dialogar com o Irã e respeita seu “direito de ter um programa nuclear com fins pacíficos”.
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