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Desde que o Occupy Wall Street surgiu, em setembro de 2011, discute-se como o movimento, sem líderes e sem demandas concretas, pode ter efeitos reais no sistema político e econômico e na sociedade, nos Estados Unidos e no resto do mundo. Mas algo está se movendo: a Primavera dos 99% é o último exemplo da influência do OWS. Segundo o blogger Peter Rothberg, da revista The Nation, uma “impressionante coalizão de grupos e organizações progressistas” pretende recrutar e treinar cem mil pessoas “para contar a história sobre o que aconteceu com a nossa economia, aprender a história da ação direta não-violenta, e usar este conhecimento para agir nas nossas campanhas pela mudança”.
Após os treinamentos, uma série de ações – denominadas “Primavera dos Acionistas” – pretende interromper as reuniões de acionistas das financeiras Bank of America e Wells Fargo, as gigantes dos combustíveis fósseis Exxon Mobil e Chevron, e mais cerca de trinta multinacionais, além de várias ações lideradas por estudantes contra a financeira Sallie Mae e outras companhias que tenham lucrado com a crise dos empréstimos estudantis.
A semana inaugural da campanha será entre 09 e 15 de abril, quando mais de 700 treinamentos serão realizados em todos os 50 estados dos EUA, com pessoas reunidas em campus, bibliotecas, casas, templos, igrejas e nas ruas para aprender juntas ações diretas não-violentas e “unir-se para recuperar nosso país”, escreve Rothberg.
Assista ao vídeo de convocação para a Primavera dos 99%:
Leia o artigo completo, em inglês, no site da revista The Nation.
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