O presidente do Banco Central do Chile, José de Gregorio, garantiu que o país é capaz de financiar qualquer iniciativa para reconstruir as zonas devastadas pelo terremoto de 8,8 graus na escala Richter, registrado em fevereiro.
“Não há problema para financiar qualquer esforço”, disse Gregorio, explicando que o único obstáculo é determinar “a capacidade da economia de absorver este esforço”, ao comentar a competência humana e física para afrontar os gatos da reconstrução.
Ian Salas/Efe
Carlos Guajardo, morador de Parral, na região de Maule, prepara refeição em acampamento improvisado
Segundo o presidente da instituição financeira, “a virtude que a economia chilena possui é que pode absorver a reconstrução a baixos custos”.
Contando acreditar em um crescimento econômico vigoroso em 2010, dada a atual situação do país, Gregorio previu que “no fim de 2011 nossa economia deve estar em um nível similar ao que estava antes do terremoto”.
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Para ele, o que mais preocupa o Banco Central é o comportamento da economia a curto prazo. Além disso, não é “descartada” a possibilidade de “intervir” na política cambial, mas isso só ocorreria em condições específicas.
O tremor de terra atingiu principalmente o centro-sul do Chile, deixando mais de 400 mortos. O sismo foi seguido por mais de cem réplicas, agravando a situação de muitas regiões do país, entre elas as de Bío Bío e Maule, consideradas as mais devastadas. O abalo também provocou tsunamis em pontos do litoral.
Logo após o ocorrido, a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet comentou que a reconstrução do país deveria levar no mínimo três anos. Analistas acreditam que o prejuízo causado pelo terremoto seja de sete bilhões de dólares, enquanto o atual mandatário, Sebastián Piñera, anunciou que eles podem chegar a até 30 bilhões de dólares.
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