Mir Seddique, pai de Omar Mateen, suspeito de ser o autor do ataque à boate gay em Orlando que deixou pelo menos 50 mortos, descartou neste domingo (12/06) os motivos religiosos para o fato e apontou para a homofobia.
Mateen, que era segurança particular, é apontado pela polícia como responsável pelo ataque na boate Pulse, que deixou ao menos 50 mortos e 53 feridos.
Agência Efe
Polícia bloqueia entrada da boate Pulse, nos EUA
“Isto não tem nada a ver com a religião”, disse o pai em declarações à NBC News, nas quais indicou que seu filho ficou transtornado, há cerca de dois meses, durante uma viagem a Miami, quando viu dois homens se beijando.
“Peço desculpas pelo incidente. Não éramos conscientes de que estivesse premeditando algum tipo de ação. Estamos em estado de choque da mesma forma que todo o país”, disse.
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O agente especial do FBI Ron Hopper afirmou em entrevista coletiva que não é possível classificar este fato ainda como um “crime de ódio ou terrorista” pois as investigações seguem abertas.
Mustafa Abasin, que atendeu o telefone no endereço na qual Mateen residia em Port Saint Lucie, situada a 200 quilômetros ao sul de Orlando, disse à NBC News que estavam “impactados” com o ocorrido e estão colaborando com as autoridades na investigação.
O congressista democrata pela Flórida Alan Grayson indicou na mesma entrevista coletiva que não há evidências de que haja outras pessoas ou grupos relacionados com este fato e explicou que agentes foram à casa do suspeito para obter informação de seus computadores e mensagens nas redes sociais.
A polícia não divulgou ainda informação sobre as vítimas do massacre, mas dá por certo que havia muitos hispânicos entre o público, já que, na ocasião, acontecia uma festa latina.
(*) Com Efe