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Coronavírus

Biontech e Pfizer pedem registro de vacina contra covid-19 na Europa

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Se a vacina receber o aval da Agência Europeia de Medicamentos, as primeiras doses podem ser distribuídas no bloco ainda em 2020

Redação

ANSA ANSA

Berlim (Alemanha)
2020-12-01T17:08:00.000Z

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A empresa alemã Biontech e a multinacional norte-americana Pfizer apresentaram à agência de medicamentos da União Europeia nesta terça-feira (01/12) um pedido de registro para sua vacina contra o coronavírus.

A medida chega 11 dias depois de o consórcio ter solicitado a aprovação emergencial do imunizante à Administração de Remédios e Alimentos (FDA) dos Estados Unidos. Se a vacina receber o aval da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), as primeiras doses podem ser distribuídas no bloco ainda em 2020.

Segundo as empresas, a candidata apresentou 95% de eficácia na prevenção da covid-19 durante a terceira fase de ensaios clínicos, com resultados baseados em testes com 43,5 mil voluntários. Desse total, 170 contraíram o vírus Sars-CoV-2, sendo que 162 pessoas tinham tomado placebo. As conclusões, no entanto, ainda precisam ser revisadas de forma independente e publicadas em revista científica.

O imunizante BNT 162b utiliza a inovadora tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), uma sequência genética sintética que codifica a proteína spike, espécie de "casca" usada pelo Sars-CoV-2 para atacar as células humanas.

Ao entrar no organismo, esse mRNA instrui as células a produzirem a proteína, que será reconhecida como agente invasor pelo sistema imunológico e combatida com anticorpos que, mais tarde, servirão para enfrentar uma eventual infecção pelo novo coronavírus. 

Pixnio
Segundo as empresas, a candidata apresentou 95% de eficácia na prevenção da covid-19 durante a terceira fase de ensaios clínicos

As vacinas são feitas tradicionalmente com vírus inativos ou atenuados, como é o caso da candidata da Universidade de Oxford, que usa um adenovírus de chimpanzés para apresentar a proteína spike ao sistema imunológico.

Como esse mRNA se degrada facilmente, a vacina da Biontech/Pfizer precisa ser conservada abaixo de 70ºC negativos, o que criará novos desafios na distribuição e no armazenamento das doses. As fabricantes pretendem distribuir o imunizante em recipientes que podem mantê-lo por até 45 dias, mas, após esse período, serão necessários refrigeradores potentes.

A Comissão Europeia já fechou com a Biontech/Pfizer um contrato que garante pelo menos 200 milhões de doses da vacina, com possibilidade de chegar a 300 milhões - é preciso aplicar duas doses para imunizar a pessoa.

A Itália, um dos países mais afetados pela pandemia, já anunciou que pretende usar a BNT 162b na primeira etapa da vacinação, em janeiro, imunizando 1,7 milhão de indivíduos, principalmente funcionários da área da saúde e de asilos. O governo do Brasil ainda não tem contrato para adquirir o imunizante da Biontech/Pfizer.

Saúde

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Coronavírus

Primeiro carregamento de oxigênio sai nesta sexta da Venezuela e deve chegar a Manaus até domingo

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Serão enviados dois caminhões com cilindros de oxigênio acompanhados por escolta militar até a fronteira entre os dois países

Fania Rodrigues

Caracas (Venezuela)
2021-01-15T23:07:00.000Z

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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou com exclusividade a Opera Mundi na noite desta sexta (15/01) que o primeiro carregamento de oxigênio para o Amazonas já foi autorizado e será despachado ainda hoje para o Brasil.

A carga vai sair da cidade de Puerto Ordaz, Estado de Bolívar e viajará 1.500 km, por aproximadamente dois dias, até a capital amazonense. Essa primeira leva será transportada por via terrestre em dois caminhões e deverá chegar à cidade até domingo.

As formalidades do acordo de cooperação foram negociadas entre os governadores do Amazonas, Wilson Lima (PSC-AM), e o governador do estado venezuelano de Bolívar, Justo Nogueira.

Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano. Mas, depois o governo amazonense deverá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

O governo da Venezuela vai ofereceu ainda uma escolta militar para as cargas, que será acompanhada até a fronteira a cidade de Santa Helena de Uairén, na fronteira, e depois por militares brasileiros.

O ministro venezuelano informou ainda que o governo de Nicolás Maduro “vai fornecer oxigênio enquanto durar a situação de emergência do estado Amazonas”, o que impede, segundo ele, de precisar a quantidade fornecida da substância, tampouco o tempo da duração do convênio.

Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas
Carregamento de oxigênio da Venezuela sai nesta sexta do país e deve chegar a Manaus até domingo

A produção de oxigênio na cidade de Puerto Ordaz faz parte de um plano de nacional para atender a pandemia do covid-19 na Venezuela. Essa planta industrial estava desativada e foi retomada no ano passado com esse objetivo. “O oxigênio que produzimos nessa fábrica é suficiente para atender essa região da Venezuela e ainda contribuir para aliviar a emergência do Brasil”, disse.

De acordo com Arreaza, a ação de solidariedade da Venezuela com o estado Amazonas está acima das diferenças ideológicas que possam existir entre os dois países. “Oferecemos ajuda ao governador do Amazonas porque os bolivarianos somos solidários, essa é uma ação humanitária que tem que estar acima das diferenças políticas. O que nos une é o objetivo de salvar vidas. Espero que o governo brasileiro entenda que é importante ter boa relação com os seus vizinhos”.

A Venezuela possui uma das menores taxas de contágios e mortes por covid-19 da América Latina, portando a assistência ao Brasil não afeta sua situação interna. O país investiu em ações preventivas e criou centros de diagnósticos rápidos, desafogando hospitais e clínicas.

Além disso, decidiu isolar todos os pacientes que testam positivo para o covid-19, evitando assim a propagação da doença. Atualmente, os hospitais e centros de atendimento de saúde operam com uma ocupação de leitos que varia entre 50 a 60% de sua capacidade.

Além disso, o país já assinou contrato com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V e deve começar a vacinação em fevereiro, segundo informações oficiais. Na primeira etapa serão vacinadas 10 milhões de pessoas, um terço da população de 30 milhões de habitantes.

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