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Maduro: notícias do colapso no Amazonas 'doeram muito' e são 'escândalo mundial'

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País enviou ajuda humanitária ao Estado; presidente da Venezuela afirmou que ver notícias sobre aumento de casos e mortes na região foi 'muito doloroso'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-18T15:15:00.000Z

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, comentou neste domingo (17/01) a situação sanitária do Amazonas após faltar oxigênio nos hospitais e disse considerar um "escândalo mundial" o que aconteceu nesta semana na região.

Maduro afirmou que assistir as notícias sobre o colapso do Amazonas foi "muito doloroso" e que sentiu a dor da população como um "irmão latino-americano" do Brasil. 

"Foi um escândalo mundial tudo o que aconteceu no Amazonas em relação ao crescente número de contágios. Estava vendo uma reportagem sobre o aumento de pessoas que morreram. Muito doloroso para todos nós. Dói. Nos dói como bolivarianos e irmãos latino-americanos", afirmou o presidente. 

O mandatário também comentou sobre o apoio humanitário que a Venezuela enviou ao Amazonas e Manaus. O venezuelano frisou a solidariedade como o sentimento "necessário" entre os "povos irmãos".

"A Venezuela estendeu sua mão solidária ao povo do Amazonas, pois somos povos irmãos do Brasil. E, precisamente, entendemos a seriedade que é esse tema e que chegue logo esse oxigênio ao povo brasileiro. Estamos dispostos a apoiar o Brasil. O Brasil irmão. O Brasil grande. Ao Brasil do povo", disse.

Reprodução
Presidente venezuelano disse que o país 'estendeu' mão ao povo brasileiro e enviou apoio humanitário ao Amazonas

Oxigênio

No sábado (16/01),  governador do Estado de Bolívar, Justo Noguera, afirmou a Opera Mundi que, nesta segunda-feira, chegam a Manaus oito caminhões de 18 toneladas de oxigênio. 

O oxigênio que será enviado a Manaus vem de uma fábrica estatal venezuelana em Puerto Ordaz. Além disso, não terá custo para o Brasil, pois o governo Maduro está doando esse insumo ao governo do Amazonas. “Nosso objetivo é enviar, na segunda-feira, oito caminhões de 18 toneladas de oxigênio cada um (cerca de 100 mil m³ de oxigênio no total). Depois do envio dessa carga grande, vamos estabilizar os envios em dois caminhões por dia (cerca de 25 mil m³)”, afirma. 

A ajuda venezuelana já havia sido anunciada pelo chanceler Jorge Arreaza que na sexta-feira (15/01) que o primeiro carregamento de oxigênio para o Amazonas havia sido autorizado e demoraria aproximadamente dois dias para chegar até a capital amazonense. 

Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano. Mas, depois o governo amazonense deverá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela. 

Saúde

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Eleições 2021 no Peru

Direitista Guillermo Lasso vence segundo turno e é eleito presidente do Equador

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Empresário chega à Presidência do Equador na terceira tentativa, superando o candidato progressista Andrés Arauz, que reconheceu a derrota

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-12T02:11:00.000Z

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O direitista Guillermo Lasso, do Movimento CREO venceu neste domingo (11/04) o candidato progressista Andrés Arauz, da coalizão União pela Esperança (Unes) e foi eleito presidente do Equador. Ele assume o cargo em 24 de maio, substituindo o atual mandatário, Lenín Moreno, e fica no posto até 2025. 

Em discurso, Arauz reconheceu a derrota e disse que ligaria para Lasso para parabenizá-lo pela vitória. "A partir de hoje, precisamos voltar a ser um só Equador", disse.

Com o resultado, o banqueiro e empresário chega à Presidência do Equador na terceira tentativa. Lasso foi derrotado pelo próprio Moreno no pleito de 2017, mas se aproximou do governo após a guinada neoliberal do mandatário.

Veja os resultados mais atualizados da apuração no Equador:



Lasso chegou a ser ministro da Economia do país em 1999, quando ocupou o cargo por um mês durante o episódio conhecido como Feriado Bancário, que congelou as contas de milhões de equatorianos, desvalorizou a então moeda nacional e provocou a dolarização da economia. O período foi reconhecido como uma das piores crises financeiras do país.

O presidente eleito é acusado de ter aumentado seu patrimônio em milhões de dólares por especulações financeiras durante o período. Além disso, Lasso apareceu no vazamento dos Panama Papers como dono de 49 empresas offshores.

No primeiro turno, após uma apuração lenta (levou duas semanas) e tensa, Arauz obteve 32,72% dos votos; Lasso, por sua vez, conseguiu 19,74%. A disputa pela segunda vaga foi acirrada, já que Yaku Pérez, do partido indígena Pachakutik, recebeu 19,38% dos votos. Pérez chegou a liderar a disputa pela segunda vaga em momentos da apuração, mas perdeu a vantagem para Lasso na última semana. Com a pequena vantagem de Lasso, mesmo sem apresentar provas, Pérez afirmou que houve fraude nas eleições e pediu diversas recontagens de votos ao CNE.

Em seu discurso de vitória, Lasso agradeceu o apoio dos eleitores. “Este é um dia histórico, um dia que todos os equatorianos decidiram seu futuro, expressaram com seu voto a necessidade de mudança. Quero agradecer aos equatorianos que depositaram em mim sua confiança, que saíram para votar em espírito democrático, que o fizeram em paz, que deram uma mensagem contundente: nos equatorianos queremos democracia, queremos liberdade”, disse.

Casa de América/FlickrCC
Direitista Guillermo Lasso foi eleito presidente do Equador neste domingo

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