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Coronavírus

Bolívia fecha fronteira com Brasil para conter variante da covid-19

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Segundo o presidente boliviano Luis Arce, decisão é temporária e serve como uma "medida de proteção" à população que vive na região fronteiriça

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-01T18:15:00.000Z

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O governo da Bolívia anunciou nesta quinta-feira (01/04) o fechamento da fronteira com o Brasil durante o prazo de sete dias para conter a variante brasileira do novo coronavírus.

Segundo o presidente boliviano Luis Arce, a decisão serve como uma "medida de proteção" à população que vive na região fronteiriça.

"Como parte das medidas de proteção à população, instruímos o fechamento temporário das fronteiras com o Brasil por sete dias. Os Ministérios da Saúde, do Governo e das Relações Exteriores providenciarão o fechamento temporário de outros pontos, com base na situação epidemiológica", disse Arce. 

De acordo com o ministro da Saúde boliviano, Jeyson Auza, a medida passa a valer a partir da meia-noite de sexta-feira (02/04). Ainda segundo Auza, será permitido a passagem pelos postos de fronteira com o Brasil por um determinado período de tempo apenas com fins comerciais.

"Também devemos estabelecer que, conhecendo as características das populações que vivem na fronteira, não se pode tomar medidas que prejudiquem a economia, portanto, enquanto durar esse fechamento das fronteiras, está autorizado que exista diariamente trânsito fronteiriço pelo período de três horas", disse. 

ABI
Segundo o presidente boliviano Luis Arce, decisão serve como uma "medida de proteção" à população que vive na região fronteiriça

O vice-ministro de Comércio Exterior, Benjamín Blanco, também comentou sobre os impactos econômicos das restrições e garantiu que o fechamento de fronteiras não afetará a dinâmica comercial da população local.

"A população fronteiriça é uma população só, mesmo que esteja dividida por uma fronteira. Deve ser considerada como única porque praticamente parte das famílias vivem de um lado da fronteira e a outra parte, do outro lado, é uma realidade muito singular", disse. 

Blanco também afirmou que todos os veículos que cruzarem os postos fronteiriços nesse período "devem cumprir com protocolos internacionais".

"É obrigatório que o motorista faça um teste PCR, assim como os ajudantes. Em alguns casos, de deve higienizar a mercadoria que transportam, dependendo do tipo", afirmou o vice-ministro. 

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Política e Economia

Guaidó é acusado de pedir desbloqueio de US$ 53 milhões aos EUA para governo paralelo

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Valor seria 'orçamento anual' do gabinete do líder opositor, denuncia Jorge Rodríguez, presidente do Poder Legislativo

Michele de Mello

Brasil de Fato Brasil de Fato

Caracas (Venezuela)
2021-04-13T22:50:00.000Z

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O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, denunciou nesta terça-feira (13/04) que o ex-deputado Juan Guaidó pode desbloquear US$ 53, 2 milhões (cerca de R$265 milhões) nos Estados Unidos para manter a estrutura do governo paralelo. 

Segundo Rodríguez, Guaidó e seus aliados enviaram um orçamento anual ao Escritório de Controle de Bens Estrangeiros (OFAC - sigla em inglês), unidade do Departamento do Tesouro, que libera os dólares diretamente das contas venezuelanas em bancos nos EUA.

O montante seria dividido entre o gabinete da presidência de Guaidó, os seus escritórios de Assuntos Exteriores, deputados da antiga Assembleia Nacional, que seriam parte do seu “Conselho Administrativo”, e o canal TV Capitólio, responsável por cobrir atividades da oposição.

Somente para gastos pessoais do ex-deputado Juan Guaidó teriam sido indicados US$ 2 milhões. Os repasses atingem membros dos quatro maiores partidos da oposição, chamado G4: Vontade Popular, Primeiro Justiça, Ação Democrática e Um Novo Tempo.

Com base em gravações telefônicas do ex-deputado Sergio Vergara, assessor de Guaidó, a AN pode ter acesso aos detalhes do esquema de desvio de dinheiro público venezuelano.

Vergara foi um dos assessores de Guaidó que assinou o contrato com a empresa militar Silverscorp para colocar em prática a Operação Gedeón – tentativa de invasão paramilitar de maio de 2020.

Desde 2019, a Casa Branca reconhece o opositor Juan Guaidó como presidente encarregado da Venezuela, deixando sob sua responsabilidade o gerenciamento dos ativos públicos venezuelanos nos Estados Unidos, incluindo a maior empresa pública da Venezuela no exterior: Citgo Petroleum, filial da Pdvsa. 

A Citgo é avaliada em US$ 7 bilhões e tem uma capacidade de refino de 759 mil barris de petróleo anualmente.  Entre 2015 e 2017, teve um lucro de cerca de US$ 2,5 bilhões (R$ 10 bilhões). No esquema revelado por Jorge Rodríguez, a diretoria da Citgo teria acesso a US$ 1,15 milhão do orçamento.

Presidente da AN apresentou detalhes do esquema de desvio do dinheiro público venezuelano por parte da oposição aliada a Guaidó

O valor depositado nas contas dos opositores deveria servir para pagar gastos com transporte, alimentação, segurança e seus salários, como assessores políticos nomeados pelo autoproclamado Guaidó. 

"Esse dinheiro tem servido para comprar suas mansões em Miami. Roubar é a única atividade na qual Guaidó teve êxito", declarou o presidente do Legislativo.  

Neste ano, a OFAC solicitou ao setor guaidosista recortar o "orçamento" e este seria o motivo da reunião liderada por Vergara, que detalhou o passo a passo do repasse do dinheiro no exterior à oposição.   

Em resposta ao pedido do Departamento do Tesouro, Guaidó teria encerrado o programa "Heróis da Saúde", criado em 2020, para oferecer um bônus de US$ 100 como recompensa aos profissionais que trabalham no combate à pandemia na Venezuela. 

"Eles se roubam entre eles mesmos", acusa Rodríguez e aponta que, neste momento, há uma disputa dentro da oposição venezuelana entre Juan Guaidó e Leopoldo López, do partido Vontade Popular, contra Júlio Borges (Primeiro Justiça) e Henry Ramos Allup (Ação Democrática), para liderar o bloco opositor de extrema-direita e ter prioridade no acesso aos recursos financeiros. 

A Venezuela denuncia que possui US$ 7 bilhões bloqueados em entidades bancárias nos Estados Unidos e na União Europeia.

O governo venezuelano denuncia que Guaidó não cumpre com acordos assinados no ano passado para o desbloqueio de parte do dinheiro público que seria destinado para um fundo de combate à pandemia, gerenciado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Na última semana, Guaidó conseguiu sacar cerca de US$ 30 milhões (aproximadamente R$ 150 milhões) dos fundos depositados em Londres para cobrir gastos pessoais, mas se negou a liberar as reservas de ouro venezuelano retidas no Banco da Inglaterra.

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