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Coronavírus

Covid-19: Cuba detecta primeiro caso da variante ômicron

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Paciente chegou à ilha vindo de Moçambique no final de novembro; amostra do PCR foi realizada um sequenciamento do coronavírus

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-12-09T15:30:00.000Z

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O Ministério da Saúde de Cuba (Minsap) informou nesta quarta-feira (08/12) que detectou o primeiro caso positivo da variante ômicron da covid-19. 

De acordo com as autoridades, o paciente é um trabalhador da área da saúde moçambicano, residente na cidade cubana de Pinar del Mar, que chegou de uma viagem a seu país no dia 27 de novembro. 

Segundo nota do Ministério, o viajante teria apresentado febre baixa e dor de garganta no dia seguinte, em 28 de novembro, tendo se dirigido a um local de testes para covid-19, ingressando em seguida no Hospital León Cuervo Rubio, em Pinar del Mar, conforme protocolo estabelecido no país. 

Com resultado PCR positivo para covid, a amostra foi enviada ao Instituto Pedro Kourí de Medicina Tropical, em Havana, para realização de um sequenciamento do coronavírus. 

“Conforme informado à população, a partir do surgimento da variante ômicron do vírus SARS-CoV-2, as medidas de vigilância epidemiológica foram ampliadas em nosso país, junto aos viajantes internacionais, com destaque para aqueles provenientes de países que notificaram casos desta variante”, disse a pasta da Saúde em comunicado.

O Ministério informou ainda que foram identificados 16 contatos extradomiciliares e dois intradomiciliares com o contaminado, mas todos estão assintomáticos e tiveram resultados negativos para covid-19. 

MINSAPCuba/Reprodução
Paciente é um trabalhador da área da Saúde que chegou à ilha vindo de Moçambique no dia 27 de novembro

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Direitos Humanos

Anistia Internacional exige respostas sobre violência policial no Brasil

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Órgão cobra respostas do Ministério da Justiça e Segurança Pública pela morte de Genivaldo Santos em Sergipe e da chacina no Complexo da Penha

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-27T17:20:00.000Z

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A Anistia Internacional Brasil cobrou, na última quinta-feira (26/05), respostas do Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na morte de Genivaldo de Jesus Santos, em Sergipe, na última quarta-feira (25/05). 

Além deste caso, o órgão também questionou a atuação da Polícia Federal e do Batalhão de Operações (BOPE) especiais do Rio Janeiro no Complexo da Penha, que deixou 25 mortos.

Em nota, a organização exigiu “informações sobre o afastamento prévio dos envolvidos” em ambos os casos, cobrando “detalhamento se os policiais estão sendo sujeitos a investigações de eventual falta disciplinar em razão de eventuais excessos em suas atuações durante a operação".

Na última quarta-feira, Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, foi abordado e rendido por dois policiais rodoviários federais na cidade de Umbaúba, localizada no litoral sul de Sergipe. 

Wallyson de Jesus, sobrinho da vítima, afirmou que o tio era diagnosticado com transtornos mentais e ficou nervoso com a abordagem. Após render Santos, os dois policiais o colocaram no porta-malas da viatura e jogaram grandes quantidades de gás lacrimogêneo e spray de pimenta dentro do veículo. 

Por sua vez, no Rio de Janeiro, até o momento 25 pessoas morreram em uma operação policial na Vila Cruzeiro, localizada no Complexo da Penha, na zona norte da cidade. Enquanto a PRF e o BOPE afirmam ter como objetivo a “localização e prisão de lideranças criminosas”, a representação do órgão internacional no Brasil identificou o caso como uma chacina.

"A organização exigiu providências, via ofício, para o gabinete do Ministro Anderson Gustavo Torres, para que apure as condutas dos agentes que podem vir ser caracterizadas como prática de tortura", declarou a Anista, que criada em 1961, tem como foco na luta e respeito pelos direitos humanos de todos os indivíduos. 

Twitter/PRF Sergipe
Anistia Internacional Brasil exige que o uso excessivo e desproporcional de força letal pelos agentes seja averiguado

Leia o comunicado da Anistia Internacional do Brasil na íntegra:

A Anistia Internacional Brasil cobra respostas do Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre as circunstâncias que envolveram a morte de Genivaldo de Jesus Santos, município de Umbaúba, em Sergipe, na quarta-feira, 25, durante uma abordagem de policiais rodoviários federais. E também exige explicações sobre a participação desta força policial na operação conjunta entre Polícia Federal e o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, na Vila Cruzeiro, Complexo da Penha, Rio de Janeiro no dia 24 de maio. 

A organização exigiu providências, via ofício, para o gabinete do Ministro Anderson Gustavo Torres, para que apure as condutas dos agentes que podem vir ser caracterizadas como prática de tortura -- conforme a lei º 9.455/1997, que tem agravante se for praticada por um agente público e Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes da ONU.

Genivaldo, de 38 anos, morreu asfixiado após ser preso no porta-malas de uma viatura dos agentes. Segundo relatos de familiares e noticiados pela imprensa, a vítima foi imobilizada pelos policiais com uso excessivo de força, mesmo depois de sinalizar cooperação e de ter atendido às ordens enunciadas. Além disso, imagens e vídeos que circulam nas redes sociais mostram que Genivaldo foi imobilizado e trancado dentro da viatura, e que uma fumaça saía de dentro do automóvel. 

A Anistia Internacional Brasil lembra que o Ministério da Justiça e Segurança Pública é responsável pelo trabalho da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal. Em relação à Chacina da Vila Cruzeiro, que, até agora, 23 pessoas foram mortas, a Anistia Internacional Brasil exige que a PRF deve averiguar se seus agentes recorreram ao uso excessivo e desproporcional da força letal. Se for o caso, precisa identificar, processar e responsabilizar os agentes públicos e os comandantes envolvidos na abordagem e na operação. A atuação policial deve seguir os protocolos determinados pelo Supremo Tribunal Federal, por meio da ADPF 635.

A organização exige informações sobre o afastamento prévio dos envolvidos tanto na abordagem em Sergipe, quanto na operação no Rio de Janeiro, de suas funções durante as investigações, além de detalhamento se os policiais estão sendo sujeitos a investigações de eventual falta disciplinar em razão de eventuais excessos em suas atuações durante a operação.  

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