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Cultura

Festa do Bonfim na África: livro discute ‘comunidade brasileira’ que atravessou Atlântico após escravidão

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Em "Amanhã é dia de santo", historiadora Angela Fileno conta como cultura brasileira influenciou Costa Mina e outras regiões africanas

Redação

2014-09-09T18:50:00.000Z

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No livro Amanhã é dia de santo, a historiadora Angela Fileno da Silva explica como escravos libertos no Brasil formaram comunidades na África após cruzarem o Atlântico no caminho de volta para casa.

“Procurei entender como esses escravos libertos aqui no Brasil, ao se reestabelecerem em território africano, construíram comunidades que tinham entre si uma identidade brasileira”, explica a autora. 




Para analisar aspectos sociais e econômicos da volta de africanos para terra natal, Angela Fileno pesquisou traços culturais, sobretudo de festas populares, das novas comunidades que se formaram na África, sobretudo na região da Costa Mina – principal destino do retorno de africanos após a escravidão.

“Amanhã é dia de santo fala da Festa do Bonfim em Salvador e depois de sua realização na África. O objetivo era saber porque, entre tantas festas em Salvador,  ela se estabeleceu no outro lado do Atlântico. Com a pesquisa, descobri que a Festa do Bonfim foi para Áfica, pois ela já era uma festa africana em Salvador. E assim foi possível entender características dessas comunidades brasileiras na África”, analisa Angela.

Além da Festa do Bonfim, o intercâmbio cultural entre Brasil e África também é assunto central em Amanhã é dia de santo. Por exemplo, como azeite de dendê e cultos religiosos vinham da África e como o catolicismo e a arquitetura do Brasil chegaram em território africano.

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Eleições 2022 na Colômbia

Favorito na Colômbia, Gustavo Petro pode ser o primeiro esquerdista na presidência

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Ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá tem 41% das intenções de voto contra direitista Federico Gutiérrez, com 27%

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-23T17:15:00.000Z

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A seis dias do primeiro turno das eleições, o ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá Gustavo Petro, de 62 anos, continua liderando as pesquisas da eleição presidencial colombiana, com 41% das intenções de voto. Base forte, mas insuficiente para evitar um segundo turno, que deve ocorrer contra o ex-prefeito de Medellín, o direitista Federico Gutiérrez, de 47 anos, com 27% dos votos.

Figuras de papelão com a cara de Petro e bandeiras do movimento colombiano e indígena. Com esses e outros símbolos, pelo menos 50 mil pessoas compareceram no domingo (22/05) à Praça de Bolívar, no centro Bogotá, para o encerramento da campanha do candidato de esquerda.

Petro aspira tomar o poder da direita colombiana. É a primeira vez que um candidato está tão perto de alcançá-lo. “Temos esperança nele, sobretudo para que a pobreza e a violência acabem”, explica Isabel, uma moradora de Bogotá que participava pela primeira vez de um evento político.

Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou justamente nessas duas questões. "Simplesmente viver juntos em paz como objetivo central da mudança", disse o candidato, que concorre às eleições com Francia Márquez como vice.

Se as previsões se confirmarem, será a primeira vez que a esquerda conquista o poder na Colômbia, país historicamente governado por elites liberais e conservadoras.

O direitista Federico 'Fico' Gutiérrez, 47, e ex-prefeito de Medellín, é o mais bem posicionado para disputar o segundo turno contra o Petro em 19 de junho. Mas ele é seguido de perto pelo empresário independente Rodolfo Hernández, 77, cuja candidatura é apoiada pela franco-colombiana Ingrid Betancourt.

Wikicommons
Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou em temas como violência e pobreza

Esperança no último comício

Enquanto 85% dos colombianos acreditam que seu país está indo na direção errada, o programa progressista de Gustavo Petro dá esperança. "O que propomos é uma unidade nacional construída sobre novas bases.", disse Petro.

 “O que eu espero é que ele reduza as desigualdades sociais, torne a educação e o ensino universitário gratuitos”, disse um homem presente ao comício. “Gustavo Petro vai criar empregos, para termos mais qualidade no trabalho e na saúde”, disse uma mulher que também participava do evento.

Para outra mulher ouvida pela reportagem da RFI, o mais importante é que ele implemente os acordos de paz assinados em 2016: “Espero a implementação dos acordos de paz porque o governo atual os negligenciou. As áreas rurais sofrem todo o peso da violência”.

“Se queremos abrir uma era de paz na Colômbia, devemos erradicar o regime de corrupção”, disse Gustavo Petro, que promete, se eleito, pedir à ONU que crie uma comissão internacional para investigar atos de corrupção no país.

 “Hoje podemos encerrar esta campanha eleitoral, porque tenho certeza de que no próximo domingo mudaremos a história da Colômbia”, acrescentou o candidato favorito.

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