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Diplomacia

ONU aprova acordo de cooperação com Venezuela sobre direitos humanos

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Decisão foi celebrada por Caracas; em outra resolução, proposta pelo grupo de Lima, Argentina votou contra Maduro e abriu crise em sua diplomacia

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-10-06T20:00:00.000Z

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Atualizada em 7/10, às 21h

O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta terça-feira (06/10) um acordo com o governo da Venezuela para fortalecer e ampliar mecanismos de defesa dos direitos humanos no país.

"Apesar da pressão feroz dos EUA e de seus satélites no Conselho de Direitos Humanos, a resolução foi aprovada. Assim como disse o presidente Nicolás Maduro, o compromisso do nosso país com os direitos humanos é absoluto", disse o chanceler venezuelano Jorge Arreaza.

A decisão renova o Memorando de Entendimento para a cooperação e a assistência técnica entre as Nações Unidas e Caracas, assinado em setembro de 2019.

"O Conselho congratula-se com o estabelecimento de uma presença permanente do Gabinete do Alto Comissariado na República Bolivariana da Venezuela [...] incluindo o acesso ilimitado garantido pelo governo a todas as regiões e centros de detenção e o fortalecimento do sistema judicial e dos mecanismos institucionais para a proteção dos direitos humanos na Venezuela", disse a ONU em nota.

A ratificação confirma informação dada pela alta comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, no dia 14 de setembro, que o acordo havia sido renovado e que ele permitiria "triplicar" a presença dos oficiais das Nações Unidas na Venezuela.

A resolução foi aprovada por Angola, Burkina Faso, Camarões, Catar, Eritreia, Filipinas, Ilhas Fiji, Indonésia, México, Namíbia, Nepal, Paquistão, Sudão e Venezuela. Votaram contra Austrália, Brasil, Chile, Ilhas Marshall, Peru, Ucrânia e Uruguai. 

Wikicommons
Decisão foi celebrada por Caracas; 'compromisso do nosso país com os direitos humanos é absoluto', disse chanceler venezuelano

Justificar agressões

Ainda nesta terça-feira (06/10), o embaixador da Venezuela na ONU, Jorge Valero, condenou uma outra resolução aprovada no Conselho de Direitos Humanos, apresentada pelo Grupo de Lima, que permitiu a continuação de uma "investigação" por supostos crimes cometidos pelo governo venezuelano.

Para Valero, tal resolução quer justificar a continuidade de agressões contra a Venezuela pela "imposição de um mecanismo de monitoramento que não tem o consentimento do meu país nem do meu povo".

A resolução em questão foi apresentada pelo Grupo de Lima, uma organização formada em 2017 por 14 países, incluindo Brasil, Argentina, Colômbia e Canadá, por iniciativa do governo do Peru, sob a justificativa de "denunciar a ruptura da ordem democrática na Venezuela". Apesar de não integrarem oficialmente o bloco, os EUA participam dos encontros como ouvintes.

O voto da Argentina provocou o pedido de renúncia da embaixadora Alica Castro. Em carta pública, Castro afirmou estar em desacordo com a política atual do governo de Alberto Fernández para as relações exteriores. "O voto da Argentina acompanhando a Resolução do Grupo de Lima constitui um giro dramático em nossa política exterior e não difere em absoluto de como teria votado o governo (Mauricio) Macri". 

A "investigação" a que se referem os países proponentes se trata do trabalho de uma equipe chamada de "independente" que começou a entrevistar venezuelanos para saber se haviam sofrido violações de direitos humanos. Os "investigadores" se basearam em reuniões feitas à distância e nunca visitaram a Venezuela.

"Essa missão fantasmagórica elabora informes falsos, sem rigor científico e já recebeu quase três milhões de dólares", denunciou o embaixador venezuelano.

Valero ainda acrescentou que essa proposta é encabeçada por países que "se arrastam" para atender vontades do presidente dos EUA, Donald Trump, e que são liderados por "presidentes fascistas e genocidas".

"O Cartel de Lima responde ao poder decadente de Trump. São os mais servis e se arrastam sem vergonha", afirmou.

No final de setembro, Caracas publicou um documento intitulado "A verdade da Venezuela contra a infâmia: dados e testemunhos de um país sob assédio", estudo elaborado em conjunto com ativistas e especialistas em direitos humanos e que foi entregue ao secretário-geral da ONU, Antonio Gueterres, e à alta comissária para os Direitos Humanos, Michele Bachelet.

Com cinco capítulos e mais de 100 páginas, o documento é uma resposta com rigor científico à missão do Grupo de Lima e traz um estudo detalhado dos artifícios utilizados para desestabilização do governo do presidente Nicolás Maduro e a adoção da política de "troca de regime" com relação à Venezuela adotada pelos Estados Unidos.

Política e EconomiaDireitos Humanos

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Coronavírus

Mapa da vacinação no mundo: quantas pessoas já foram imunizadas contra covid-19?

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Veja, em mapas e gráficos, quais países já estão vacinando e quantas doses já foram administradas

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-24T21:31:00.000Z

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A vacina contra o novo coronavírus já existe e começou a ser administrada em diversos países. A primeira dose foi dada no Reino Unido ainda em 2020, e a tendência é que a imunização se espalhe pelo mundo, a depender das ações de cada um dos governos. Nos mapas a seguir, você pode ver quais países já iniciaram a vacinação e quantas doses já foram administradas por país. Os gráficos são do projeto Our World in Data, da Universidade de Oxford.

O Brasil está entre os países que já iniciaram a vacinação. 

Os nomes dos países só estão disponíveis em inglês, mas você pode usar esta tabela como referência para traduzi-los, se precisar.]


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Países que já começaram a vacinação contra covid-19

Os países que aparecem pintados no mapa já estão vacinando. Quanto mais forte a cor, maior o número de doses já aplicadas.


Número de doses de vacina contra covid-19 já administradas (total)

Atenção: cada dose é contada como única. A maior parte das vacinas é aplicada em duas doses. A primeira linha do gráfico (World) mostra a soma total de doses de todo o mundo.

Percentual já vacinado da população de cada país

Países onde já há pessoas totalmente imunizadas com duas doses

Percentual de pessoas por país já totalmente imunizadas com duas doses

Ritmo de vacinação diária, por país

Quantas doses cada país administrou desde 15 de dezembro de 2020 por dia, na média móvel de sete dias.

PaísVacina
ArgentinaSputnik V
AustriaPfizer/BioNTech
BahrainPfizer/BioNTech, Sinopharm
BelgiumPfizer/BioNTech
BrazilSinovac
BulgariaModerna, Pfizer/BioNTech
CanadaModerna, Pfizer/BioNTech
ChilePfizer/BioNTech
ChinaCNBG, Sinovac
Costa RicaPfizer/BioNTech
CroatiaPfizer/BioNTech
CyprusPfizer/BioNTech
CzechiaPfizer/BioNTech
DenmarkModerna, Pfizer/BioNTech
EnglandOxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech
EstoniaPfizer/BioNTech
FinlandPfizer/BioNTech
FrancePfizer/BioNTech
GermanyModerna, Pfizer/BioNTech
GibraltarPfizer/BioNTech
GreecePfizer/BioNTech
HungaryPfizer/BioNTech
IcelandPfizer/BioNTech
IndiaCovaxin, Covishield
IrelandPfizer/BioNTech
IsraelPfizer/BioNTech
ItalyPfizer/BioNTech
KuwaitPfizer/BioNTech
LatviaPfizer/BioNTech
LithuaniaModerna, Pfizer/BioNTech
LuxembourgPfizer/BioNTech
MaltaPfizer/BioNTech
MexicoPfizer/BioNTech
NetherlandsPfizer/BioNTech
Northern IrelandOxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech
NorwayPfizer/BioNTech
OmanPfizer/BioNTech
PolandPfizer/BioNTech
PortugalPfizer/BioNTech
RomaniaPfizer/BioNTech
RussiaSputnik V
Saudi ArabiaPfizer/BioNTech
ScotlandOxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech
SerbiaPfizer/BioNTech
SeychellesSinopharm
SingaporePfizer/BioNTech
SlovakiaPfizer/BioNTech
SloveniaPfizer/BioNTech
SpainModerna, Pfizer/BioNTech
SwedenPfizer/BioNTech
SwitzerlandPfizer/BioNTech
TurkeySinovac
United Arab EmiratesPfizer/BioNTech, Sinopharm
United KingdomOxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech
United StatesModerna, Pfizer/BioNTech
WalesOxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech

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