Humala critica agressão a Keiko Fujimori e se dispõe a investigar incidente
Humala critica agressão a Keiko Fujimori e se dispõe a investigar incidente
O candidato nacionalista à Presidência do Peru, Ollanta Humala, criticou nesta quarta-feira (25/05) a agressão de supostos seguidores seus contra a congressista Keiko Fujimori, sua rival no segundo turno do pleito presidencial de 5 de junho, e assinalou que o incidente será investigado.
"Nós rejeitamos qualquer tipo de violência e vamos investigar se de fato houve isso. Assim como damos direções claras para que não haja atos de violência, esperemos que o outro lado também dê uma mensagem clara", declarou aos jornalistas.
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Keiko Fujimori foi agredida por um grupo de militantes nacionalistas na cidade de Bambamarca e acusou seu rival político de estimular o incidente. Keiko foi a Bambamarca para um comício que contou com a presença de três mil pessoas, ato que foi criticado por cerca de 50 seguidores de Humala. Estes militantes lançaram ovos contra Keiko e atacaram vários veículos de sua comitiva a pedradas.
A congressista se mostrou surpresa que o ataque tenha acontecido no dia em que completava 36 anos. Por ocasião da data, Humala lhe enviou uma saudação através do Twitter: "Felicidades também à senhora Fujimori por seu aniversário. Tomara também que tenha um momento para desfrutá-lo com sua família".
As últimas enquetes com relação ao pleito de 5 de junho atribuem a Keiko Fujimori uma ligeira vantagem sobre Ollanta Humala, embora cerca de 20% dos eleitores tenham assinalado que ainda não decidiram em quem votarão.
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Rússia diz que assumiu o controle total de Lugansk
Ministério da Defesa da Rússia afirma que suas tropas tomaram a cidade estratégica de Lysychansk, assegurando o controle da região de Lugansk, no leste da Ucrânia
A Rússia reivindicou neste domingo (03/07) o controle de toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, após a conquista da cidade estratégica de Lysychansk, que foi palco de intensos combates.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o titular da pasta, Serguei Shoigu, informou oficialmente "o comandante em chefe das Forças Armadas russas, Vladimir Putin, sobre a libertação da República Popular de Lugansk".
Mais tarde, o Estado-Maior da Ucrânia confirmou em um comunicado publicado no Facebook que as tropas ucranianas foram forçadas a se retirar de Lysychansk,
"Depois de intensos combates por Lysychansk, as Forças de Defesa da Ucrânia foram forçadas a se retirar de suas posições e linhas ocupadas", disse o comunicado.
"Continuamos a luta. Infelizmente, a vontade de aço e o patriotismo não são suficientes para o sucesso - são necessários recursos materiais e técnicos", disseram os militares.
Lysychansk era a última grande cidade sob controle ucraniano na região de Lugansk.
Na manhã deste domingo, o governador ucraniano da região de Lugansk, Serguei Gaidai, já havia sinalziado que as forças da Ucrânia estavam perdendo terreno em Lysychansk, uma cidade de 100.000 habitantes antes da guerra. "Os russos estão se entrincheirando em um distrito de Lysychansk, a cidade está em chamas", disse Gaidai no Telegram. "Eles estão atacando a cidade com táticas inexplicavelmente brutais", acrescentou.
A conquista de Lysychansk - se confirmada - pode permitir que as tropas russas avancem em direção a Sloviansk e Kramatorsk, mais a oeste, praticamente garantindo o controle da região, que já estava parcialmente nas mãos de separatistas pró-russos desde 2014.

Militärverwaltung der Region Luhansk/AP/dpa/picture alliance
Lysychansk está em ruínas após combates entre as forças russas e ucranianas
No sábado, um representante da "milícia popular de Lugansk" havia afirmado que os separatistas e as tropas russas haviam cercado completamente Lysychansk, algo que foi inicialmente negado pela Ucrânia
Explosões em cidade russa
Ainda neste domingo, a Rússia acusou Kiev de lançar mísseis na cidade de Belgorod, perto da fronteira entre os dois países.
"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis Totchka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod. Após a destruição dos mísseis ucranianos, os restos de um deles caíram sobre uma casa", informou o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.
O governador da região, Viacheslav Gladkov, já havia anunciado anteriormente a morte de pelo menos três pessoas em explosões naquela cidade.
As acusações levantadas por Moscou foram divulgadas um dia depois de a Ucrânia denunciar o que chamou de "terror russo deliberado" em ataques na região da cidade ucraniana de Odessa.
Segundo autoridades militares e civis ucranianas, pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de 12 anos, foram mortas na sexta-feira por três mísseis russos que destruíram "um grande edifício" e "um complexo turístico" em Serhiivka, uma cidade na costa do Mar Negro, a cerca de 80 km de Odessa, no sul da Ucrânia.
"Isso é terror russo deliberado e não erros ou um ataque acidental com mísseis", denunciou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na noite de sexta-feira, enquanto as autoridades locais asseguraram que "não havia qualquer alvo militar" no local dos ataques.