A cubana Juana Bautista de la Candelaria Roduiguez posa para a foto com suas tataranetas Yuleinnis, de sete meses, e Yelennis de sete anos, e comemora: completou em 2 de fevereiro seus 126 anos. Com essa idade, ela pode ser a pessoa mais velha de que se tenha conhecimento no mundo.
Efe
Juana segura com orgulho a cédula de identidade que informa: 126 anos
No entanto, a mulher, que vive na cidade de Campechuela, província de Granma, na região oriental de Cuba, não é mencionada no Guinness World Records.
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No último dia 18 de maio, o livro dos recordes anunciou que Maria Gomes Valentim, mineira de Carangola, com 114 anos e 313 dias, seria a pessoa mais velha do mundo. A brasileira substituiu a norte-americana Besse Cooper, de Monroe, Georgia, que era até então considerada o recorde.
O Guinness, publicado pela primeira vez em 1955, não faz restrições a qualquer nacionalidade, tanto que outros cubanos já apareceram no livro. A publicação alega que o nome de Joana está fora porque desconhecem o caso. “Nós não recebemos nenhuma notificação”, afirmou o porta-voz Philip Robertson, citado pela agência Associated Press.
Robertson explicou que é comum receber várias reclamações por meio do site de pessoas que dizem conhecer alguém que supera o número citado no livro. Para provar sua idade, o requerente precisa ter uma certidão de nascimento original emitida até 20 anos após a data de nascimento e provas de que continua viva.
Longevidade
Os familiares garantem que o comprovante da idade de Juana está no cartório de Campechuela. Ela foi registrada 25 dias após seu nascimento. Apesar de a idosa estar fora do livro, os cubanos se vangloriam da expectativa de vida no país: de 78 anos para homens e 80,2 para mulheres. Na ilha, vivem 1.551 pessoas com mais de 100 anos de idade, de acordo com o Granma.
“A longevidade, como indicador de qualidade de vida, é uma conquista social”, afirmou um estudo do Departamento Nacional do Adulto Maior e Assistência Social do Ministério da Saúde Pública.
Segundo o estudo, essas pessoas “motivam grande interesse”, porque fazem parte de “um grupo humano que conseguiu vencer obstáculos ambientais e de saúde, além de alcançar os maiores limites da vida moderna”. De acordo com a análise, atualmente vivem no país caribenho dez centenários a mais do que em 2010.
A maioria dos centenários vive nas províncias de Havana, Santiago de Cuba, Holguín, Camagüey e Villa Clara.
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