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Política e Economia

Apesar de prisões, partido governista de Angola diz apoiar iniciativas da sociedade civil

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Apesar de prisões, partido governista de Angola diz apoiar iniciativas da sociedade civil

Alex Rodrigues

2011-09-13T15:46:00.000Z

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Um dia após a Justiça angolana condenar 18 jovens presos durante protestos contra o presidente José Eduardo dos Santos, o primeiro-secretário do MPLA (Movimento Popular de Libertação da Angola), Ernesto Muangala, declarou que o partido governista apoia iniciativas da sociedade civil.

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“Nosso partido, em seu programa, considera a liberdade de associação como uma condição indispensável à democracia na busca de soluções concretas para os problemas que dizem respeito à vida das comunidades”, salientou Muangala, segundo a agência pública de notícias Angola Press. Além de primeiro-secretário do partido, Muangala também é governador do estado de Luanda Norte.

Ainda de acordo com a agência, Muangala reconheceu que seu partido – o mesmo do presidente Santos – tem de ser mais imaginativo para inspirar e apoiar as iniciativas da sociedade civil angolana. O primeiro-secretário da legenda destacou que, além de aperfeiçoar os mecanismos de participação popular na vida partidária, o MPLA defende que o Estado reconheça o valor insubstituível da iniciativa cidadã, apoiando e estimulando as diversas formas de engajamento na reconstrução e desenvolvimento de angola.

O grupo de 21 jovens julgados na última segunda-feira (12/09) foi preso no último dia 3. O julgamento, cercado por um forte esquema de segurança, teve início na última quinta-feira (08). A Polícia Nacional justificou as prisões alegando que os manifestantes promoveram a desordem pública ao desrespeitar os pré-requisitos impostos pelas autoridades que autorizaram a realização da marcha.

Durante o primeiro dia de julgamento, a Polícia Nacional voltou a reprimir protestos registrados em vários pontos da capital e mais manifestantes foram presos. Entre os detidos estava o líder da juventude do partido de oposição Unita (União Nacional para a Independência Total de Angola), Mfuka Muzemba.

Para esta terça-feira (13) está previsto o início do julgamento de mais 30 jovens presos por fazerem protesto de solidariedade ao primeiro grupo.

Santos é, hoje, o líder africano há mais tempo no cargo. Ele está na presidência do país desde 1979. Desde abril de 2002, quando a Unita e o MPLA puseram fim à guerra civil que já durava 27 anos e tirou a vida de centenas de milhares de pessoas, houve apenas uma eleição legislativa, em 2008. Novas eleições estão previstas para o próximo ano. Os jovens angolanos exigem que José Eduardo dos Santos deixe a Presidência do país e pedem a instalação de um regime democrático.

Na segunda, em entrevista exclusiva à Agência Brasil, o ministro da Defesa de Angola, Candido Van-Dúnem, disse que o governo não teme uma onda de protestos. Ele negou excessos na prisão dos jovens, frisando que, em seu país, as manifestações são permitidas, desde que respeitem a legislação. “Qualquer ação [punitiva] que possa decorrer de desacatos protagonizados por indivíduos ou grupos de cidadãos encontra respaldo na lei.”

Desde o início deste ano, uma série de protestos tem tomado países como a Líbia, a Tunísia, a Síria, o Iêmen e o Egito. Algumas dessas manifestações levaram à queda de líderes como Hosni Mubarak (Egito) e Zine El Abidine Ben Ali (Tunísia) – que se perpetuavam há décadas no poder.

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Guerra na Ucrânia

Rússia diz que assumiu o controle total de Lugansk

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Ministério da Defesa da Rússia afirma que suas tropas tomaram a cidade estratégica de Lysychansk, assegurando o controle da região de Lugansk, no leste da Ucrânia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T20:53:00.000Z

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A Rússia reivindicou neste domingo (03/07) o controle de toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, após a conquista da cidade estratégica de Lysychansk, que foi palco de intensos combates.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o titular da pasta, Serguei Shoigu, informou oficialmente "o comandante em chefe das Forças Armadas russas, Vladimir Putin, sobre a libertação da República Popular de Lugansk".

Mais tarde, o Estado-Maior da Ucrânia confirmou em um comunicado publicado no Facebook que as tropas ucranianas foram forçadas a se retirar de Lysychansk,

"Depois de intensos combates por Lysychansk, as Forças de Defesa da Ucrânia foram forçadas a se retirar de suas posições e linhas ocupadas", disse o comunicado.

"Continuamos a luta. Infelizmente, a vontade de aço e o patriotismo não são suficientes para o sucesso - são necessários recursos materiais e técnicos", disseram os militares.

Lysychansk era a última grande cidade sob controle ucraniano na região de Lugansk.

Na manhã deste domingo, o governador ucraniano da região de Lugansk, Serguei Gaidai, já havia sinalziado que as forças da Ucrânia estavam perdendo terreno em Lysychansk, uma cidade de 100.000 habitantes antes da guerra. "Os russos estão se entrincheirando em um distrito de Lysychansk, a cidade está em chamas", disse Gaidai no Telegram. "Eles estão atacando a cidade com táticas inexplicavelmente brutais", acrescentou.

A conquista de Lysychansk - se confirmada - pode permitir que as tropas russas avancem em direção a Sloviansk e Kramatorsk, mais a oeste, praticamente garantindo o controle da região, que já estava parcialmente nas mãos de separatistas pró-russos desde 2014.

Militärverwaltung der Region Luhansk/AP/dpa/picture alliance
Lysychansk está em ruínas após combates entre as forças russas e ucranianas

No sábado, um representante da "milícia popular de Lugansk" havia afirmado que os separatistas e as tropas russas haviam cercado completamente Lysychansk, algo que foi inicialmente negado pela Ucrânia

Explosões em cidade russa

Ainda neste domingo, a Rússia acusou Kiev de lançar mísseis na cidade de Belgorod, perto da fronteira entre os dois países.

"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis Totchka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod. Após a destruição dos mísseis ucranianos, os restos de um deles caíram sobre uma casa", informou o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

O governador da região, Viacheslav Gladkov, já havia anunciado anteriormente a morte de pelo menos três pessoas em explosões naquela cidade.

As acusações levantadas por Moscou foram divulgadas um dia depois de a Ucrânia denunciar o que chamou de "terror russo deliberado" em ataques na região da cidade ucraniana de Odessa.

Segundo autoridades militares e civis ucranianas, pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de 12 anos, foram mortas na sexta-feira por três mísseis russos que destruíram "um grande edifício" e "um complexo turístico" em Serhiivka, uma cidade na costa do Mar Negro, a cerca de 80 km de Odessa, no sul da Ucrânia.

"Isso é terror russo deliberado e não erros ou um ataque acidental com mísseis", denunciou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na noite de sexta-feira, enquanto as autoridades locais asseguraram que "não havia qualquer alvo militar" no local dos ataques.

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