Os países que compõem o grupo conhecido como Brics —Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul— vão se reunir na próxima semana, nos Estados Unidos,
para discutir formas de ajudar a União Europeia a superar a crise de confiança
que atinge as economias de vários países do continente.
Uma das medidas deve ser o aumento do volume de reservas
internacionais lastreadas em
euros. Segundo o jornal Valor,
no entanto, os membros dos Brics estariam dispostos a comprar títulos apenas de
países com economias consideradas mais sólidas, como Alemanha e Reino Unido.
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Nesta terça-feira (13/09), o ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega,
confirmou que a situação na Europa será o principal tema discutido no encontro o
grupo de países emergentes, que acontecerá em Washington. “O Brics vai se
reunir na semana que vem, em Washington, e nós vamos discutir como fazer para
ajudar a União Europeia a sair dessa situação”, disse.
Na semana que vem, entre os dias 23 e 25, presidentes de bancos
centrais e ministros de Finanças estarão reunidos em Washington para a reunião
anual do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial. Eles vão
discutir a crise global, principalmente a situação da Europa, com destaque para
a Grécia.
Ontem (12/09), técnicos do FMI admitiram que previsões mais bem
elaboradas poderiam ter alertado com maior antecedência para a crise da dívida
grega. Segundos os técnicos do fundo, os estudos devem levar em conta a
preocupação com a sustentabilidade dos débitos – se os países têm condições de
arcar com o endividamento.
*Com informações da Agência
Brasil.
Os países que formam a Liga Árabe reiteraram nesta terça-feira
(13/09) o pedido para que a Síria deixe de utilizar armas contra os
manifestantes que se opõem ao governo do presidente Bashar al Assad.
O discurso foi feito pelo primeiro-ministro do Catar, o xeque Hamad
bin Jassim al-Thani, durante reunião entre os países no Cairo. Segundo
ele, a solução para os conflitos deve partir da deposição das armas.
“Nós acreditamos que a solução deva vir por meio do término do uso de
armas, colocando um fim no derramamento de sangue e recorrendo à
esperteza e ao diálogo”, afirmou o premiê à agência Reuters.
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O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, também se mostrou
preocupado com a atual situação na Síria. Em entrevista publicada nesta
terça no jornal egípcio al-Shorouk, o dirigente afirmou que “teme que a
questão acabe em uma guerra civil entre os alauítas e os sunitas”. O
presidente sírio pertence ao grupo dos alauítas, minoria síria.
Intromissão interna
No último sábado (10/09), secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al
Arabi, havia afirmado que rejeita qualquer ingerência externa no país. O
dirigente disse ainda que a Liga deverá ajudar a Síria a atravessar o
conturbado momento.
De acordo com a agência oficial de notícias do país, Sana, o
dirigente destacou a “defesa da Liga e dos Estados árabes da segurança e
da estabilidade da Síria, bem como a rejeição da Liga a toda a forma de
intromissão nos assuntos internos do país”. Al Arabi, no entanto,
também pediu ao presidente sírio, durante o encontro, que acelerasse os
planos de reforma no país.
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