Na expectativa de dados econômicos trimestrais nos Estados Unidos, que serão divulgados amanhã (14), os mercados financeiros na América fecharam hoje em direções divergentes, mas sem que houvesse uma queda brusca ou uma alta muito significativa.
Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones fechou em baixa de 0,15%, aos 9.871 pontos, e o Nasdaq, da bolsa eletrônica, subiu 0,04%, a 2.139 pontos. Os investidores se dividiram entre as expectativas em relação aos próximos balanços do setor bancário e os resultados financeiros corporativos trimestrais no país.
No Brasil, após abrir em alta e operar com oscilação entre o positivo e o negativo, a Bovespa fechou com elevação de 0,9%, atingindo os 64.645 pontos, número recorde desde 30 de junho de 2008, quando o Ibovespa marcou 65.017. O giro financeiro somou 5,27 bilhões de reais.
As ações com maior valorização foram as da Petrobras PN (0,50%, para 35,82 reais); Itaú Unibanco PN (0,27%, para 36,10 reais); e Bradesco PN (1,11%, para 36,30 reais). Os papéis das construtoras também atraíram investidores.
O índice Merval da Bolsa argentina fechou em alta de 1,15%. Seguiram o mesmo rumo o índice IPSA da Bolsa de Santiago, com 0,71%, e o IPC, do México, que atingiu 0,45%.
Europa
Pela primeira vez em três pregões, os principais indicadores do mercado de ações na Europa encerraram hoje em baixa. Em Londres, o índice Financial Times caiu 1,08%. Em Frankfurt, a perda foi de 1,19%; em Paris, 1,15%; em Madri, 1,2%; e em Milão, 0,88%.
O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações européias, também encerrou a terça-feira em baixa, pressionado por queda no setor financeiro e farmacêutico.
Ações do setor financeiro estiveram entre as que mais caíram, como as do Standard Chartered, HSBC, Barclays, Lloyds, Royal Bank of Scotland, Société Générale e Credit Agricole, com baixa que variou entre 0,3% a 3,1%.
As empresas farmacêuticas AstraZeneca, GlaxoSmithKline, Merck, Novartis, Novo Nordisk, Roche Holding, Sanofi-Aventis e Shire perderam entre 0,2% e 1,1%.
Ásia
A maioria das bolsas de valores da Ásia terminou em alta nesta terça-feira, com exceção de Seul. O principal índice de ações da região, o MSCI, subiu 0,56%, atingindo o maior patamar em 14 meses.
A bolsa de Tóquio ganhou 0,6%, impulsionada pelas ações de fabricantes de produtos eletrônicos e de montadoras, antes da divulgação de balanços de importantes empresas nos Estados Unidos e no Japão, incluindo o da Intel.
A siderúrgica JFE Holdings e outras empresas do ramo tinham oscilação positiva após o Goldman Sachs elevar a recomendação das companhias e melhorar sua visão sobre o setor na Ásia de “neutra” para “atraente”, dizendo que a demanda por aço está propensa a crescer em 2010.
O índice de Xangai avançou 1,44%, e as ações negociadas em Hong Kong subiram 0,79%.
Na contramão, Seul recuou 0,66% devido a queda de ações de bancos e construtoras de navios, como KB Financial e Hyundai Heavy Industries. Os papéis do segmento de tecnologia, como os da Samsung Electronics, ajudaram a limitar as perdas.
O indicador de Taiwan fechou praticamente estável nesta terça-feira, com variação negativa de 0,04%, com os ganhos de fabricantes de telas de cristal líquido, como a Innolux, compensando a desvalorização de ações do setor financeiro.
Na Oceania, a bolsa de Sydney subiu 0,97%, puxada pelo setor bancário.
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