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Política e Economia

Empresa israelense ensina turistas a atirar em "terroristas" na Cisjordânia

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Grupos praticam em alvos com figuras de árabes com turbantes; crianças com mais de cinco anos treinam com armas de paintball

Rafael Duque

2012-06-20T18:37:00.000Z

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Anunciado como “a tendência turística israelense mais quente deste verão” pelo jornal The Times of Israel, um curso oferecido por uma empresa de treinamento militar promete ensinar pessoas que viajam a Israel a reagir em caso de atentados terroristas.

Reprodução/YNet News

Crianças a partir de 5 anos também são aceitas no curso e treinam com armas de paintball

Durante duas horas, os participantes do curso aprendem a manejar armas de verdade e praticam em alvos com figuras de árabes com turbantes. As instalações da empresa ficam no assentamento de Gush Etzion, no território palestino da Cisjordânia. O local é utilizado para treinamentos do exército de Israel.

 

 

“Queremos que os judeus do mundo inteiro possam ver com seus próprios olhos que no Estado de Israel há organizações e pessoas que sabem ensinar autodefesa no mais alto nível", afirmou o proprietário Sharon Gat, em entrevista à BBC.

Pessoas de todas as idades são aceitas no curso, inclusive crianças acima de cinco anos. Enquanto os adultos treinam com armamento real, os menores utilizam armas de paintball. Os instrutores são antigos integrantes do exército israelense chefiados por um ex-diretor dos serviços secretos do país.

O banqueiro americano Michel Brown decidiu visitar o local com sua mulher e seus três filhos. Ao site israelense YNet News, ele explicou que escolheu o curso para que sua família possa “aprender certos valores”. Ao entrar no campo de treinamento, sua filha de cinco anos começou a chorar. Porém, após 30 minutos, ela já estava apontando uma arma e disparando nos alvos indicados pelo instrutor.

Admirando os feitos da filha, Brown concluiu: “Isso faz parte da educação deles. Eles devem saber de onde vieram e também devem sentir um pouco de ação”.

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Meio Ambiente

Desmatamento na Amazônia Legal é o maior em 15 anos, aponta Imazon

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De agosto de 2021 a julho de 2022 foi destruída uma área equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-17T22:12:00.000Z

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Nos últimos 12 meses, a Amazônia Legal teve o maior índice de desmatamento em 15 anos. De agosto de 2021 a julho de 2022, foram derrubados 10.781 quilômetros quadrados de floresta, o equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo e 3% a mais do que nos 12 meses diretamente anteriores. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (17/08), são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

É a segunda vez consecutiva em que o desmatamento na região ultrapassa os 10 mil quilômetros quadrados no período. Somadas, as áreas destruídas nos últimos dois calendários (ou seja, de agosto a julho) chegaram a 21.257 quilômetros quadrados, quase o tamanho do estado do Sergipe.

Ao analisar apenas o desmatamento em 2022, o índice de destruição é ainda maior. No período de janeiro a julho, a área de floresta perdida cresceu 7% em relação a 2021, passando de 6.109 quilômetros quadrados para 6.528 quilômetros quadrados. Isso significa que, somente em 2022, a região já teve destruída uma área de aproximadamente cinco vezes a cidade do Rio de Janeiro. E esse também foi o maior desmatamento para o período dos últimos 15 anos.

"O aumento do desmatamento ameaça diretamente a vida dos povos e comunidades tradicionais e a manutenção da biodiversidade na Amazônia. Além de contribuir para a maior emissão de carbono em um período de crise climática. Relatórios da ONU já alertaram que, se não reduzirmos as emissões, fenômenos extremos como ondas de calor, secas e tempestades ficarão ainda mais frequentes e intensos. Isso causará graves perdas tanto no campo, gerando prejuízos para o agronegócio, quanto para as cidades", alerta Bianca Santos, pesquisadora do Imazon.

Pará no topo do ranking de desmatamento

Levando em conta o desmatamento ocorrido nos últimos 12 meses, 36% ocorreu apenas na região conhecida como Amacro, onde se concentram 32 municípios na divisa entre Amazonas, Acre e Rondônia. Nessa área, há um processo de expansão do agronegócio, que derrubou quase 4 mil quilômetros de florestas entre agosto de 2021 e julho de 2022. A destruição na Amacro também atingiu o maior patamar dos últimos 15 anos para o período, com alta de 29%.

O Pará é o estado que mais desmata na Amazônia Legal. Nos últimos 12 meses, foram derrubados 3.858 quilômetros quadrados de floresta -  36% do destruído na Amazônia. A segunda maior área desmatada no período foi registrada no Amazonas: 2.738 km² (25%).

O que é a Amazônia Legal

A Amazônia Legal é um conceito criado ainda na década de 1950 para promover uma agenda de desenvolvimento para a região. Sua delimitação não é baseada exclusivamente na vegetação, mas inclui conceitos geopolíticos. Por isso que, além da Floresta Amazônica, há uma parte de Cerrado e do Pantanal em seu mapa.2:42

Segundo dados atualizados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a região tem uma área de 5,2 milhões de km², o que corresponde a 59% do território brasileiro. Ela engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima,Tocantins e parte do Maranhão, onde vivem atualmente cerca de 28 milhões de habitantes.

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