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Política e Economia

Brasileira é condenada por tribunal suíço a pagar multa de 22 mil reais

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Brasileira é condenada por tribunal suíço a pagar multa de 22 mil reais

Agências

2009-12-16T16:12:00.000Z

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A brasileira Paula Oliveira, acusada de forjar um ataque de neonazistas na Suíça, foi condenada por um tribunal de Zurique a pagar duas multas num prazo de dois anos por "falsa denúncia", uma delas no valor de 10.800 francos suíços e a outra, de 2.500 francos suíços (o valor total corresponde a  22.389 reais). O julgamento, iniciado e encerrado nesta quarta-feira, determinou também que Paula precisará arcar com as despesas judiciais.

No depoimento, Paula disse não se lembrar de ter se auto flagelado e manteve a primeira versão dada à polícia sobre o caso, de que teria sido atacada em fevereiro deste ano. "Eu fui agredida", afirmou. "Essa versão dos fatos correspondem à verdade que está gravada na minha cabeça," disse.

Walter Bieri/EFE

Paula, trajando um capuz, deixa tribunal acompanhada do pai, Paulo Oliveira

Segundo a brasileira, que permaneceu todo este tempo submetida a tratamento psiquiátrico, a história da confissão, dada logo após o episódio, foi inventada "para que o assunto fosse encerrado o mais rápido possível".

O Ministério Público da Suíça destacou durante a sessão o fato de que Paula teria mentido para as autoridades e pediu que ela seja devidamente condenada à liberdade sob fiança. O MP pedia uma pena de 180 dias de multa, no valor de 30 francos diários (50,50 reais), mais uma segunda taxa de mil francos (1.683 reais).

Defesa

Roger Muller, o advogado da jovem de 27 anos, pediu no tribunal do distrito de Zurique a absolvição, ao afirmar que ela não pode ser considerada responsável por seus atos e declarações. A defesa alega que Paula sofre transtornos neuropsicológicos provocados por uma doença autoinmune, o lúpus sistêmico.

A juíza Nora Lichti-Aschwanden, que anunciou a sentença, considerou a brasileira responsável por seus atos e por falsas declarações. “A acusada sabia que estava prestando queixa por um fato que nunca existiu", afirmou. Segundo ela, a capacidade de compreensão de Paula "estava intacta". Ainda assim, Nora admitiu "culpabilidade reduzida" da jovem, aceitando a perícia psiquiátrica que reduziu para nível "médio" a responsabilidade da ré.

Histórico

Em fevereiro deste ano, Paula procurou a polícia com o corpo coberto de cortes; em um deles podiam-se ler a sigla SVP (Partido do Povo Suíço). O partido suíço, de ultradireita, defende algumas medidas racistas.

A brasileira afirmou que a agressão a fez abortar uma gravidez de gêmeos. Exames médicos feitos na Suíça, no entanto, comprovaram que Paula não estava grávida e que todas as marcas em seu corpo fora feitas no limite de alcance de sua mão.

Depois de 4 dias, quando já haviam se envolvido no caso a mídia, a diplomacia brasileira e até mesmo o presidente Lula, que se mostrou preocupado com o caso, Paula confessou às autoridades que havia forjado os ferimentos e a existência dos bebês.


Texto e título atualizados às 16h40.

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Política e Economia

Presidente de Portugal encontra Lula em São Paulo

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Reunião ocorre após Bolsonaro cancelar almoço com Rebelo de Sousa, contrariado pelo compromisso do líder português com o petista

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T18:11:00.000Z

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O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, se reuniu na manhã deste domingo (03/07) em São Paulo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele tinha ainda um almoço agendado para esta segunda-feira com o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas o brasileiro desmarcou após saber do compromisso do chefe de Estado português com o petista.

A reunião aconteceu no Jardim Paulista, na residência oficial do cônsul-geral de Portugal em São Paulo, Paulo Nascimento e teve a presença do diplomata Celso Amorim, que foi ministro das Relações Exteriores de Lula.

De acordo com o portal UOL, pessoas próximas a Lula informaram que os dois trataram de temas econômicos, sociais e ambientais. A conversa durou pouco mais de uma hora.

Visita à Bienal do Livro

Rebelo de Sousa visitou à tarde a Bienal do Livro de São Paulo, que tem Portugal como país homenageado. Depois, também tem agendada uma reunião com o ex-presidente Michel Temer num hotel em São Paulo. O programa dele na capital paulista termina com uma recepção à comunidade portuguesa no Consulado Geral de Portugal.

Divulgacao/Ricardo Stuckert
Reunião ocorre após presidente Bolsonaro cancelar almoço com Rebelo de Sousa

O presidente português viajou de Lisboa ao Rio de Janeiro, onde chegou no sábado para participar numa sessão comemorativa do centenário da travessia aérea do Atlântico Sul por Gago Coutinho e Sacadura Cabral.

Até sábado à noite permanecia a dúvida sobre se viajaria ou não de São Paulo para Brasília, para se encontrar com Bolsonaro na segunda-feira.

Jair Bolsonaro anunciou que tinha decidido cancelar o almoço "e toda a programação" entre os dois por causa do encontro marcado entre Marcelo Rebelo de Sousa e Lula.

O líder português minimizou a desfeita do governante brasileiro, afirmando que "ninguém morre por causa de um almoço cancelado".

"Um almoço pode acontecer agora, pode acontecer em setembro, pode acontecer em outubro, pode acontecer em novembro", afirmou neste sábado, ao falar com jornalistas num hotel em Copacabana.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que aguardava uma eventual comunicação oficial do governo brasileiro cancelando o convite para o encontro em em Brasília.

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