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Política e Economia

ONU homenageia chefes da missão de paz mortos no Haiti

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ONU homenageia chefes da missão de paz mortos no Haiti

Federico Mastrogiovanni*

2010-01-18T13:18:00.000Z

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No mesmo dia em que desembarcou na capital haitiana, Porto Príncipe, o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, participou de homenagem ao chefe da Minustah (sigla em francês para Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti), o tunisiano Hédi Annabi, e o vice, o brasileiro Luiz Carlos da Costa, mortos após o edifício da organização ruir no terremoto de 12 de janeiro. Com honras militares, a cerimônia contou com a participação de poucos familiares e jornalistas. 


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, reverencia os mortos no terremoto

O terremoto no Haiti foi apontado pela ONU como a maior tragédia da história, pelo alto número de mortos e os estragos feitos na já precária infraestrutura do país caribenho. Mais de 30 funcionários das Nações Unidas morreram e 330 estão desaparecidos.

A homenagem aos funcionários da ONU foi tomada pela comoção, principalmente pelo cenário de destruição que domina a capital. Os cemitérios da cidade estão recebendo corpos não identificados todos os dias, amontoados em covas coletivas, pois não há espaço para todos os mortos.

Esperança

Ontem (17) o dia foi também de esperança, pois cinco dias após o tremor, foram encontrados em um supermercado de Porto Príncipe cinco sobreviventes que, presos entre os escombros, conseguiram se manter consumindo os alimentos no local.

Com o passar dos dias, as chances de encontrar sobreviventes diminuem. A cidade enfrenta escassez de água e comida e também a iminente ameaça de doenças, devido às dezenas de milhares de mortos que continuam presos das construções. Ao menos 70 mil vítimas do terremoto no Haiti já foram enterradas em valas comuns, informou o ministro da Educação Carol Joseph.

Leia mais
Demora na remoção de corpos ameaça gerar epidemias no Haiti

*Texto e foto

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Coronavírus

Primeiro carregamento de oxigênio sai nesta sexta da Venezuela e deve chegar a Manaus até domingo

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Serão enviados dois caminhões com cilindros de oxigênio acompanhados por escolta militar até a fronteira entre os dois países

Fania Rodrigues

Caracas (Venezuela)
2021-01-15T23:07:00.000Z

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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou com exclusividade a Opera Mundi na noite desta sexta (15/01) que o primeiro carregamento de oxigênio para o Amazonas já foi autorizado e será despachado ainda hoje para o Brasil.

A carga vai sair da cidade de Puerto Ordaz, Estado de Bolívar e viajará 1.500 km, por aproximadamente dois dias, até a capital amazonense. Essa primeira leva será transportada por via terrestre em dois caminhões e deverá chegar à cidade até domingo.

As formalidades do acordo de cooperação foram negociadas entre os governadores do Amazonas, Wilson Lima (PSC-AM), e o governador do estado venezuelano de Bolívar, Justo Nogueira.

Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano. Mas, depois o governo amazonense deverá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

O governo da Venezuela vai ofereceu ainda uma escolta militar para as cargas, que será acompanhada até a fronteira a cidade de Santa Helena de Uairén, na fronteira, e depois por militares brasileiros.

O ministro venezuelano informou ainda que o governo de Nicolás Maduro “vai fornecer oxigênio enquanto durar a situação de emergência do estado Amazonas”, o que impede, segundo ele, de precisar a quantidade fornecida da substância, tampouco o tempo da duração do convênio.

Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas
Carregamento de oxigênio da Venezuela sai nesta sexta do país e deve chegar a Manaus até domingo

A produção de oxigênio na cidade de Puerto Ordaz faz parte de um plano de nacional para atender a pandemia do covid-19 na Venezuela. Essa planta industrial estava desativada e foi retomada no ano passado com esse objetivo. “O oxigênio que produzimos nessa fábrica é suficiente para atender essa região da Venezuela e ainda contribuir para aliviar a emergência do Brasil”, disse.

De acordo com Arreaza, a ação de solidariedade da Venezuela com o estado Amazonas está acima das diferenças ideológicas que possam existir entre os dois países. “Oferecemos ajuda ao governador do Amazonas porque os bolivarianos somos solidários, essa é uma ação humanitária que tem que estar acima das diferenças políticas. O que nos une é o objetivo de salvar vidas. Espero que o governo brasileiro entenda que é importante ter boa relação com os seus vizinhos”.

A Venezuela possui uma das menores taxas de contágios e mortes por covid-19 da América Latina, portando a assistência ao Brasil não afeta sua situação interna. O país investiu em ações preventivas e criou centros de diagnósticos rápidos, desafogando hospitais e clínicas.

Além disso, decidiu isolar todos os pacientes que testam positivo para o covid-19, evitando assim a propagação da doença. Atualmente, os hospitais e centros de atendimento de saúde operam com uma ocupação de leitos que varia entre 50 a 60% de sua capacidade.

Além disso, o país já assinou contrato com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V e deve começar a vacinação em fevereiro, segundo informações oficiais. Na primeira etapa serão vacinadas 10 milhões de pessoas, um terço da população de 30 milhões de habitantes.

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