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Política e Economia

Governo interino declara estado de emergência por um mês no Egito

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Ao menos 95 pessoas morreram nesta quarta-feira segundo fontes oficiais; Irmandade Muçulmana estima em centenas de mortos

Redação

2013-08-14T13:56:00.000Z

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Atualizada às 14h45

Agência Efe

Egito entrou hoje em um período de um mês sob estado de emergência


No mesmo dia em que ordenou a destruição dos acampamentos dos partidários do presidente deposto, Mohamed Mursi, o governo do Egito anunciou nesta quarta-feira (14/08) que o país passará um mês sob estado de emergência. A medida entrou em vigor hoje às 11h de Brasília.

Segundo um comunicado do governo, pronunciado na TV estatal, a decisão foi adotada devido ao "perigo" que ameaça "a segurança e a ordem nos territórios do país". O presidente Adly Mansour, encarregou as forças armadas, com a ajuda da polícia, de adotar as "medidas necessárias" perante a situação.

Pouco depois do anúncio, o vice-presidente interino do país e vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei, renunciou ao cargo. "Apresento minha renúncia ao posto de vice-presidente e peço a Deus o altíssimo que preserve nosso querido Egito de todo o mal, e que cumpra as esperanças e aspirações de povo", escreveu o dirigente.

Até o momento, o Ministério da Saúde egípcio admitiu que pelo menos 95 pessoas morreram nos conflitos de hoje. O número, porém, tem crescido a cada hora. A Irmandade Muçulmanda, por sua vez, ligada a Mursi, afirma que centenas de pessoas faleceram. 

Leia mais: Grupo de universitários e jornalistas deu início à deposição de Mursi no Egito

Mais cedo, o atual governo do Egito também anunciou que enfrentará com "toda a dureza e firmeza" os ataques contra propriedades públicas e delegacias. No entanto, no interior do país, diversos edifícios foram depredados, supostamente por seguidores islâmicos, segundo a Agência Efe.

O porta-voz do Conselho de Ministros Sherif Shauqi leu um comunicado do Executivo no qual afirmou que perseguirão "os arruaceiros" para proteger as propriedades do povo. Além disso, o governo pediu à Irmandade Muçulmana que pare de estimular seus seguidores a prejudicarem a segurança nacional.

"O executivo atribuirá aos dirigentes dos Irmãos Muçulmanos a responsabilidade total de qualquer sangue derramado e de todo o caos e a violência atual", advertiu o porta-voz.

Leia mais - Forças Armadas do Egito: salvadores da revolução ou inimigos do povo?

Além disso, insistiu que as autoridades seguirão adiante com o plano traçado para a transição, que contempla a realização de eleições antecipadas e a reforma da Constituição.

O Conselho de Ministros elogiou, além disso, o papel desempenhado pelas forças de segurança para aplicar a lei nas praças de Rabea al Adauiya e de Al Nahda, no Cairo, "o que se reflete no reduzido número de feridos".

O estado de emergência esteve em vigor no Egito com a desculpa da luta contra o terrorismo de 1981 até maio de 2012, quando a junta militar que governou o país desde a derrocada do regime de Hosni Mubarak (1981-2011) até a ascensão de Mursi ao poder decidiu não renová-lo.

A medida suspende vários direitos pessoais, civis e políticos como o de greve, o de ser assessorado por um advogado em caso de ser preso ou de realizar comícios políticos. O status também dá carta branca às forças de segurança para entrar em uma casa e deter qualquer pessoa sem necessidade de notificar as autoridades judiciais.

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Política e Economia

FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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