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Política e Economia

Pelo 32º ano, EUA mantêm Cuba na lista de países "patrocinadores do terrorismo"

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Pelo 32º ano, EUA mantêm Cuba na lista de países "patrocinadores do terrorismo"

Redação

2014-04-30T21:44:00.000Z

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Mesmo considerando que Cuba não proporciona armas, nem treino paramilitar para grupos terroristas, o relatório anual do Departamento de Estado dos EUA, apresentado nesta quarta-feira (30), manteve a ilha na lista de países que “patrocinam o terrorismo”. Irã, Sudão e Síria também integram a relação.

Agência Efe

Cuba prepara tradicional comemoração de 1º de maio na Praça da Revolução, em Havana

No documento consta que o Cuba deu refúgio a guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), mas reconhece seu papel mediador no processo de paz levado a cabo em Havana entre a guerrilha e o governo colombiano.

O documento também critica a relação da ilha com membros da ETA, mas pontua que em 2013 os laços com o grupo basco foram afrouxados e que cerca de oito das duas dúzias de membros da ETA em Cuba mudaram de localização com a “cooperação do governo espanhol".

Como nos anos anteriores, o documento assinala, que "não há indícios de que o governo de Cuba tenha proporcionado armas ou treino paramilitar a grupos terroristas".

Rechaço internacional

A classificação é alvo de diversas críticas por parte da comunidade internacional. Em janeiro, durante a 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), todos os países da América Latina e Caribe manifestaram rejeição à medida.

A manutenção de Cuba na lista justifica a imposição de sanções como a proibição da venda e exportação de armas e impede que o país tenha acesso aos recursos do Banco Mundial e de outros órgãos internacionais. 

Em 2013, a Assembleia Geral da ONU aprovou, pela 21ª vez, a condenação ao embargo econômico imposto pelos Estados Unidos à ilha caribenha. A resolução foi aprovada com 188 votos a favor, três contra e duas abstenções.

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Hoje na História

Hoje na História: 1742 – Estreia o famoso oratório 'O Messias', do compositor alemão Georg Händel

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Atualmente ligada às festividades natalinas, a monumental peça clássica deu grande fama ao músico

Max Altman

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T15:28:00.000Z

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Em 13 de abril de 1742, estreou em Dublin, na Irlanda, o mundialmente famoso oratório O Messias, do celebrado compositor Georg Friedrich Händel. A monumental obra do músico alemão, naturalizado cidadão britânico, conta com com 51 movimentos, divididos em três partes e mais de duas horas de duração.

A peça foi escrita em apenas 24 dias, evidenciando o gênio e o brilhantismo do músico. Entre seus admiradores, estava o próprio Ludwig van Beethoven, que dele dizia: "É o maior compositor que já conheci. Tiraria meu chapéu e me ajoelharia diante de sua sepultura”.

A execução do oratório O Messias de Händel na época do Natal é uma tradição tão arraigada quanto as árvores decoradas e a meia dependurada para receber os presentes. Nas igrejas e nas salas de concerto de todo o planeta, a mais famosa peça de música sacra é executada em toda a sua extensão ou resumidamente, com ou sem a participação da plateia, porém quase sempre e exclusivamente nas semanas que antecedem a celebração do Natal. 



Bíblia inspirou música de Natal

Entretanto, é surpreendente saber que o autor, ao compor O Messias, não teve a intenção de marcá-la como obra natalina.

A inspiração para compor O Messias foi provocada por um editor chamado Charles Jennens, devoto e cristão protestante profundamente preocupado com a crescente influência do deísmo e das linhas de pensamento nascidas com o Iluminismo, que ele e outros viam como antirreligiosas.

Servindo-se de fontes como a Bíblia do Rei James e o Livro de Orações Usuais, Jennens compilou e editou uma síntese concisa da doutrina cristã, das profecias do Antigo Testamento quanto à vinda do Messias através do nascimento, crucificação e ressurreição de Jesus Cristo e também da prometida Segunda Vinda e do Dia do Juízo Final.

Jennens levou seu libreto ao amigo Händel e lhe propôs que seu trabalho fosse a base de um oratório, com a expressa intenção de ser apresentado num local secular durante a semana que precedesse imediatamente à Páscoa.

"O Messias seria dirigida diretamente ao público que compareceria ao teatro em vez da igreja, durante a Semana Santa”, segundo a estudiosa do instituto Cambridge Händel, Ruth Smith, "para lembrá-lo de sua suposta fé e seu possível destino."

Esta didática missão pode ter inspirado Jennens a escrever o Messias, mas é de justiça dizer-se que a música transcendental de Händel é o que fez dessa obra-prima ser atemporal e inspiradora.

A obra O Messias somente conquistou ampla popularidade durante os últimos anos da vida do compositor, no final da década de 1750, todavia permanece como uma das obras musicais mais conhecidas do período barroco.

Wikipedia Commons
Tido como mestre barroco, sua maior obra musical tornou-se tema natalino

Quem foi George Händel ?

Händel desde muito cedo mostrou notável talento musical e, a despeito da oposição de seu pai, que o queria advogado, conseguiu receber treinamento qualificado na arte da música. 

A primeira parte de sua carreira foi passada em Hamburgo, como violinista e maestro da orquestra da ópera local. Posteriormente, viajou para a Itália, onde conheceu a fama pela primeira vez, estreando várias obras com grande sucesso e entrando em contato com músicos importantes. Em seguida foi indicado mestre-capela do Eleitor de Hanover, apesar de passar grande parte de seu tempo em Londres.

Na Inglaterra, seu chefe se tornou mais tarde rei como George I, para quem continuou compondo. Fixou-se definitivamente em Londres e ali desenvolveu a parte mais importante de sua carreira, como autor de óperas, oratórios e música instrumental. Quando adquiriu cidadania britânica, adotou uma versão anglicizada de seu nome, George Frideric Handel.

Tinha grande facilidade para compor e sua vasta produção compreende mais de 600 obras, muitas de grandes proporções, entre elas dezenas de óperas e oratórios em vários movimentos. Sua fama em vida foi enorme, tanto como compositor quanto como instrumentista, e, em mais de uma vez, foi chamado de "divino" pelos contemporâneos. 

Sua música se tornou conhecida em muitas partes do mundo, foi de especial importância para a formação da cultura musical britânica moderna. Hoje ele é considerado um dos grandes mestres do Barroco musical europeu.

 

Também nesta data:

1695 - Morre fabulista francês Jean de La Fontaine
1943 - Milhares de corpos de soldados poloneses são encontrados na floresta de Katyn

1961 - ONU condena apartheid sul-africano
1964 - Sidney Poitier é o primeiro ator negro a ganhar o Oscar de Melhor Ator
1975 - Eclode a Guerra Civil no Líbano 

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