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Israelenses detidos pela polícia confessam assassinato de jovem palestino

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Após suspeitas de ligação com grupos de judeus extremistas, 3 dos 6 jovens presos admitiram o crime; onda de violência e protestos na região é a maior em anos

Redação

2014-07-07T12:11:00.000Z

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Dos seis israelenses detidos ontem pela polícia local pelo assassinato de um adolescente palestino, três deles confessaram nesta segunda-feira (07/07) ter cometido o homicídio.

O corpo do jovem Mohammed Abu Khdeir, de 16 anos, foi encontrado há quatro dias em uma área florestal próxima a Jerusalém. A polícia suspeita que o homicídio tenha sido levado a cabo por judeus extremistas como um ato de vingança contra o sequestro e a morte de três adolescentes israelenses na Cisjordânia. O resultado preliminar da autópsia fornece indícios de que o palestino foi queimado vivo — há traços de fuligem e fumaça na garganta e nos pulmões de Abu Khdeir, indicando que ele ainda respirava quando atearam fogo em seu corpo.

Leia mais: Israelenses postam 'selfies' na web para incentivar vingança após morte de jovens

Agência Efe

Crianças palestinas em frente a destroços de sua casa atingida por bombardeios de Israel em Rafah, na Faixa de Gaza

Os três suspeitos confessos fizeram hoje a reconstituição do crime, refazendo a rota do carro com o qual o garoto palestino foi capturado. A polícia também investiga se os seis detidos teriam ligação com a tentativa de sequestro de Mussa Zalum, garoto palestino de 9 anos de idade — um dia antes da morte de Abu Khdeir.

A contagem de corpos na Faixa de Gaza subiu na madrugada de hoje: há notícias de pelo menos mais oito mortos e três feridos . Segundo um porta-voz do braço armado do Hamas, grupo que controla o território palestino em Gaza, bombardeios da Força Aérea Israelense deixaram seis combatentes do Hamas mortos. É o ataque mais mortal empreendido por Israel na região desde a escalada de violência — que também contaminou as redes sociais — em função do sequestro e morte dos três judeus ortodoxos e do jovem palestino.

Após cerca de 25 projéteis terem sido lançados em Gaza apenas no dia de ontem, militares israelenses disseram que suas aeronaves tinham como alvo "locais de terror e lança-foguetes escondidos na Faixa de Gaza". Segundo o Exército, um soldado israelense foi ferido na ofensiva do Hamas.

Leia mais: Craque da Argélia na Copa diz que time vai doar dinheiro do "bicho" para palestinos

Agência Efe

Oficiais israelenses patrulham a cidade de Hebron, na Cisjordânia, em meio ao aumento da tensão e dos embates na região

O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, acusou e ameaçou retaliar Israel, que deverá "pagar o preço" após os bombardeios. Segundo Tel Aviv, cerca de 20 mísseis palestinos foram disparados de Gaza contra o território israelense no último domingo.

Escalada de violência

A onda de violência e protestos desatada após a morte do garoto palestino e dos três judeus — Eyal Yifrach, 19, Naftali Fraenkel, 16, e Gilad Shaar, 16 — é tida como a mais grave dos últimos anos em Jerusalém Oriental. Há alguns dias, cidades árabes de Israel e outras regiões palestinas têm registrado diversas mobilizações públicas e embates com forças policiais.

Em um comunicado emitido, o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu condenou o extremismo judeu ao dizer que o governo do país "não diferencia terrorismo de terrorismo". A família de um dos judeus assassinados expressou suas condolências aos parentes do palestino morto, expressando seu "horror" ao saber que os autores do homicídio eram judeus.

Leia também: Palestinos usam "Muro da Vergonha" como telão para ver jogos da Copa

Os ataques de ambos os lados colocam em xeque as negociações, que vêm sendo realizadas desde sexta-feira (04/07) entre Israel e o Hamas, com mediação egípcia, para tentar salvar o cessar-fogo firmado em 2012.

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Política e Economia

Prefeita italiana de extrema-direita é presa por dar cestas básicas a ricos

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Pobres e migrantes recebiam cestas com menos itens; dinheiro usado incluía itens completamente fora do padrão, como ostras e vieiras

Redação

ANSA ANSA

Vercelli (Itália)
2021-01-15T22:36:00.000Z

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A prefeita da cidade italiana de San Germano Vercellese, Michela Rosetta, e outras sete pessoas foram presas, em regime domiciliar, nesta sexta-feira (15/01) após uma investigação revelar que as cestas básicas dadas pelo governo nacional para ajudar famílias foram dadas a pessoas que não precisavam do benefício.

A política, que pertence ao partido de extrema-direita Liga, e o conselheiro da Prefeitura, Giorgio Carando, são acusados de serem os responsáveis pelo crime, já que eram os dois quem gerenciavam os valores usados para montar as cestas durante a emergência de covid-19.

Entre os outros seis acusados, estão dois empresários, e todos responderão pelos crimes de peculato e falsidade material e ideológica. A prefeita e o assessor ainda são acusados de abuso de ofício em diversos assuntos.

Segundo a investigação da Procuradoria da província de Vercelli, a ajuda alimentar deveria ser destinada às famílias pobres, bem como a idosos não autossuficientes, núcleos familiares de baixa renda ou com filhos menores de idade ou com deficiência, ou ainda estrangeiros em dificuldades. No entanto, ela foi dada também a famílias com renda mensal de mais de 7 mil euros (cerca de R$ 44,5 mil).

Prefeita foi colocada em prisão domiciliar por distribuição irregular das cestas

Os investigadores interceptaram diversas conversas entre os acusados e, especialmente, entre Rosetta e Carando, em que eles falavam em dar as cestas básicas para "filhos e enteados" e que esses últimos mereciam "uma cesta para desafortunados", ou seja, a ajuda era feita de acordo com quem ia receber. Enquanto os mais ricos recebiam produtos melhores, os que realmente precisavam de ajuda recebiam menos itens.

Além da distribuição errada, o procurador David Pretti contesta que o dinheiro usado para a compra de cestas básicas incluía itens completamente fora do padrão, como ostras e vieiras.

Também está sendo investigado que a prefeita negou uma das cestas básicas a uma mulher porque ela era muçulmana e havia pedido que a cesta dela não tivesse itens que ela não consome por motivos religiosos. Conforme a investigação, os documentos da mulher na prefeitura foram rasgados e ela não recebeu mais nenhuma ajuda alimentar desde então.

A pequena San Germano Vercellese tem menos de dois mil habitantes e está localizada na região de Piemonte.

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