A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta terça-feira (13/01) que irá à posse do mandatário boliviano, Evo Morales, em 22 de janeiro. Com isso, a líder não vai participar do Fórum Econômico Mundial de Davos, que acontece entre os dias 21 e 24 na Suíça.
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Dilma enviará mensagem a Davos destacando fato de Brasil ser “dinâmico, ágil e atento às demandas dos jovens”
Dilma também garantiu a participação na 3ª Cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) nos dias 28 e 29 de janeiro, na Costa Rica, após a reunião ministerial em Brasília no dia 27.
No lugar da mandatária, participarão do evento econômico o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
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A ida à Bolívia será a primeira viagem da presidente em seu segundo mandato. De acordo com uma fonte do Palácio do Planalto, em declarações à Agência Efe, a presença de Rousseff na cerimônia de posse de Evo será uma forma de “retribuir” ao presidente boliviano o comparecimento em Brasília, em 1º de janeiro, quando a mandatária tomou posse.
Agência Efe
Evo Morales durante bandeiraço no Rally Paris-Dakar; mandatário foi eleito para terceiro mandato
A presidente já indicou que as prioridades de política externa do governo serão os países da América Latina e especialmente o Mercosul, integrado por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela.
A Bolívia está em processo de adesão ao bloco e a líder brasileira, que ocupa a presidência pro tempore do Mercosul, quer concretizar a incorporação da Bolívia como membro de pleno direito.
Durante discurso na durante 46ª Cúpula do Mercosul em julho do ano passado, Dilma afirmou que a “ampliação do Mercosul, com a adesão da Bolívia, é um passo importantíssimo nessa direção [de projetar a região internacionalmente]”.