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Política e Economia

Temer faz 'soar falsa' promessa de que governo não irá interferir na Lava Jato, diz NYT

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Segundo editorial do jornal norte-americano, intitulado "Brasil é medalha de ouro de corrupção", presidente interino deveria lançar uma lei para acabar com imunidade parlamentar

Redação

2016-06-06T14:26:00.000Z

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Em editorial publicado nesta segunda-feira (06/06), o jornal norte-americano The New York Times afirma que a composição do gabinete de Temer faz “soar falsa” a promessa do presidente interino de que seu governo não irá interferir nas investigações da Operação Lava Jato.

Agência Efe

Segundo editorial do NYT, Michel Temer deveria lançar uma lei para acabar com imunidade de figuras políticas

Segundo o editorial, ao assumir, Michel Temer enfrentou críticas por ter implementado um gabinete de "homens brancos", com o agravante de que sete de seus ministros estavam envolvidos em casos de corrupção. As nomeações, de acordo com a publicação, levantaram suspeitas de que o afastamento temporário de Dilma Rousseff teria o objetivo de parar com as investigações da Operação Lava Jato.

O editorial cita que, apenas duas semanas de novo governo, as renúncias dos titulares das pastas de Planejamento e da Transparência, Romero Jucá e Fabiano Silveira, forçaram Temer a prometer que o Executivo não iria interferir nas investigações.

Entretanto, de acordo com o NYT, “considerando os homens com que o Senhor Temer cercou-se, aquilo [sua promessa] soa falso”.

Segundo o jornal, “se o presidente interino quer ganhar a confiança dos brasileiros, muitos dos quais protestaram que o afastamento da senhora [Dilma] Rousseff é um golpe, ele e seu governo devem dar passos significativos contra a corrupção”.

A publicação cita a lei brasileira que dá imunidade a altos funcionários do governo, incluindo parlamentares, e diz que essa “proteção, a qual classifica como "irracional”, permitiu uma cultura de corrupção institucionaliza da e impunidade”, que afeta também outros países da América Latina, como Bolívia, Colômbia, Guatemala e Honduras.

Segundo o texto, “não está claro como o Senhor Temer irá erradicar corrupção. Se ele é sério, e quer acabar com a suspeita sobre os motivos para o afastamento da senhora [Dilma] Rousseff, ele deveria ser sábio e lançar uma lei para acabar com imunidade para legisladores e ministros em casos de corrupção”.

 

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Maioria dos católicos alemães rejeita condenação do aborto

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Declarações do papa e da Igreja contra a interrupção da gravidez são rechaçadas por 58% dos católicos, indica pesquisa

Darko Janjevic

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-09T21:59:00.000Z

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Uma pesquisa de opinião realizada na Alemanha revelou uma grande distância entre a os fiéis católicos e a os líderes da Igreja Católica, em relação ao aborto.

O levantamento, realizado pela INSA Consulere a pedido do jornal Die Tagespost, perguntou aos entrevistados: "É bom que o papa e a Igreja se manifestem contra o aborto?"

Somente 17% dos respondentes católicos responderam que sim. Outros 58% disseram que não. Entre os protestantes, apenas 13% eram favoráveis às declarações contra o aborto. Mais de dois terços discordaram dos posicionamentos do papa Francisco ou da Igreja Católica sobre o aborto.

Para a pesquisa foram entrevistados 2.099 cidadãos no fim de julho e início de agosto.

Igreja progride, mas só até certo ponto

O papa Francisco reorientou a Igreja Católica para um caminho mais liberal desde que assumiu o cargo de pontífice, em 2013. Ele tomou posições contundentes sobre padres envolvidos no abuso sexual de crianças, condenou governos de países do Ocidente por deportarem imigrantes, pediu mais ajuda para os pobres e mais esforços para preservar o meio ambiente. Publicamente, ele também agiu para reduzir o preconceito contra pessoas LGBTQ, afirmando que Deus "não renega nenhum de seus filhos" e endossando as uniões civis entre homossexuais.

Papa Francisco conduziu iniciativas para modernizar a Igreja Católica, mas mantém sua firme condenação ao aborto
Eric Gay/dpa/AP/picture alliance

No entanto, o papa Francisco também decepcionou alguns de seus apoiadores mais liberais ao rejeitar a benção católica para os casamentos gays. Ele também recusou-se a abandonar a posição tradicional da Igreja sobre o celibato de sacerdotes, assim como sobre o aborto, que o Vaticano vê como um ato de assassinato.

Francisco sobre o aborto: "É correto contratar um assassino?"

Em entrevista à agência de notícias Reuters em julho, Francisco reafirmou a sua opinião de que fazer um aborto seria semelhante a contratar um assassino.

"A questão moral é se é correto matar uma vida humana para resolver um problema. De fato, é correto contratar um assassino para resolver um problema?" questionou.

A questão do aborto não é a única em que o Vaticano enfrenta perda de apoio na Alemanha. Há menos de três semanas, a Igreja Católica pronunciou-se contrária ao movimento católico progressista alemão Caminho Sinodal, advertindo-o que não tem autoridade para instruir bispos sobre questões de moralidade e doutrina.

O movimento vem fazendo pressão para que os padres sejam autorizados a casar, mulheres possam tornar-se diáconos e que a Igreja dê sua benção a casais do mesmo sexo.

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