O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (19/03), ao lado do homólogo brasileiro Jair Bolsonaro, que os dois países nunca estiveram tão próximos como agora.
“Brasil e EUA nunca estiveram tão próximos como agora. O relacionamento que temos com o Brasil nunca foi melhor. Acredito que tivemos hostilidades com outros presidentes [brasileiros], mas comigo não”, afirmou.
Trump e Bolsonaro falaram rapidamente com a imprensa no Salão Oval, no momento em que repórteres, fotógrafos e cinegrafistas são autorizados a entrar no local para fazer imagens. Está prevista uma declaração à imprensa às 15h45 (hora de Brasília, 14h45 em Washington).
Questionado sobre a demanda brasileira de entrar na OCDE, Trump disse que “sem dúvida” apoiaria o ingresso de Brasília na organização.
Bolsonaro afirmou que tem “muitas coisas em comum” com o “senhor Donald Trump”. “É uma satisfação estar nos EUA. Depois de algumas décadas de presidentes antiamericanos, o Brasil mudou a partir de 2019. Obviamente temos muito a conversar”, disse. “A partir deste momento, o Brasil será mais do que nunca engajado com os nossos Estados Unidos.”
O Brasil, no entanto, manteve relações estáveis com os EUA desde a redemocratização, com visitas regulares de presidentes a Washington – as quais remontam à época de José Sarney (1985-1990). Os ex-presidentes George W. Bush (2001-2009, republicano) e Barack Obama (democrata, 2009-2017) inclusive fizeram visitas oficiais à nação sul-americana.
Os dois presidentes trocaram camisetas das respectivas seleções de futebol – no caso de Trump, a da seleção feminina. Enquanto a imprensa se retirava da sala, Bolsonaro repetia o termo fake news e gesticulava como se estivesse dispensando os jornalistas.
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Bolsonaro e Trump se encontraram na Casa Branca