Os Estados Unidos lançaram neste domingo (27/10) uma operação na província de Idlib, no noroeste da Síria, que matou o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, um dos terroristas mais procurados do mundo. O presidente Donald Trump confirmou, em um pronunciamento oficial, a morte do militante.
O terrorista lutou em um breve confronto com soldados norte-americanos e entrou em um bunker onde se escondia. Em seguida, o líder do Estado Islâmico detonou um colete explosivo, cometendo suicídio.
Abu Bakr al-Baghdadi, que chegara ao local 48 horas antes, foi surpreendido por foguetes da coalizão internacional enquanto estava em Idlib com alguns familiares, que morreram nas explosões.
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De acordo com a “Newsweek”, o presidente norte-americano, Donald Trump, aprovou há uma semana a operação, que foi mantida em sigilo total. A ofensiva começou no sábado, com o uso de helicópteros que sobrevoaram a região.
Desde 2014, com a ascensão do Estado Islâmico, o terrorista foi dado como morto em várias ocasiões. Nas redes sociais, apoiadores do Estado Islâmico exortam jihadistas do mundo todo a continuaram a “luta”, referindo-se ao líder como “mártir da guerra santa”.
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Operação
A ofensiva ocorreu semanas após Trump anunciar a retirada das tropas americanas do norte da Síria, decisão que gerou polêmica por ser considerava um “sinal verde” para a Turquia combater as milícias curdas, que vinham ajudando a coalizão internacional no combate ao Estado Islâmico na região.
“Uma operação histórica e de sucesso graças a um trabalho conjunto da inteligência com os Estados Unidos”, comemorou, via Twitter, o general Mazloum Abdi, líder militar curdo-sírio.
Por sua vez, a Turquia informou que estava a par da ofensiva americana. “A Turquia trocou informações e se colocou em coordenação com os EUA antes da operação americana que matou o líder do EI no norte da Síria”, disse o Ministério da Defesa turco, citado pela agência local de notícias Anadolu.
O Iraque também disse que forneceu informações para os EUA realizarem a ofensiva. “As Forças Armadas iraquianas desempenharam um papel importante ao fornecer informações aos EUA nas operações para matar Al-Baghdadi”, ressaltou o general Thaseen al-Khafaji.