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Política e Economia

Primeiro-ministro da Itália obtém voto de confiança na Câmara

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Placar terminou com 321 deputados a favor e 259 contra o chefe de governo; agora, votação será no Senado, no qual são necessários 161 votos para maioria

Redação

ANSA ANSA

Roma (Itália)
2021-01-18T20:25:00.000Z

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O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, obteve nesta segunda-feira (18/01) o voto de confiança da Câmara dos Deputados e superou a primeira prova no Parlamento para tentar manter governo. 

Liderando seu segundo governo, Conte teve de se dirigir ao poder Legislativo após o ex-premiê Matteo Renzi retirar seu partido, o centrista Itália Viva (IV), da base governista. O voto de confiança terminou com placar de 321 a 259 a favor do chefe de governo, mas a vitória na Câmara já era dada como certa. Ao todo, foram 27 abstenções. 

O desafio de Conte será nesta terça-feira (19/01), com a votação da confiança no Senado, onde o primeiro-ministro ainda busca o apoio necessário para seguir no poder. A hipótese mais forte no momento é de que o governo consiga uma maioria relativa graças a uma abstenção do Itália Viva, mas isso o deixaria em posição de fragilidade. 

Segundo cálculos da imprensa italiana, Conte teria hoje por volta de 154 votos no Senado (de um total de 320) e precisaria de mais sete para assegurar maioria absoluta. No entanto, uma eventual abstenção do IV abaixaria o quórum mínimo e possibilitaria uma maioria relativa. 

"Irresponsabilidade" 

Conte discursou durante 55 minutos na Câmara dos Deputados e não poupou críticas indiretas a Renzi, que rompeu com o governo por discordar de suas políticas em relação aos fundos da União Europeia. "Confio que, com a votação de hoje, as instituições saberão compensar essa confiança reparando um grave gesto de irresponsabilidade", disse o premiê. 

Wikimedia Commons
Desafio de Giuseppe Conte será nesta terça-feira (19/01), com a votação da confiança no Senado

De acordo com Conte, ele foi forçado a ir ao Parlamento para "tentar explicar uma crise sem fundamento". "Essa crise provocou profundo incômodo no país e arrisca produzir danos notáveis, não apenas porque fez os juros subirem, mas também porque atraiu a atenção da imprensa internacional e das chancelarias estrangeiras", ressaltou. 

O primeiro-ministro disse que é hora de "virar a página" e que a Itália merece um "governo coeso", além de ter pedido apoio de forças que representam a "mais alta tradição europeísta". 

Advogado de carreira, Giuseppe Conte é primeiro-ministro desde 1º de junho de 2018, inicialmente chefiando uma coalizão entre o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e a ultranacionalista Liga e, a partir de setembro de 2019, em uma coalizão do M5S com legendas de centro-esquerda.

Rompimento

Renzi foi um dos artífices do acordo com o Movimento 5 Estrelas, seu arquirrival na política italiana, que evitou eleições antecipadas após a saída da Liga do governo. 

Na época, o ex-premiê era expoente do centro-esquerda Partido Democrático (PD) e dizia ser movido pelo desejo de evitar dar o poder ao ex-ministro do Interior Matteo Salvini. Logo depois do acordo, Renzi rompeu com o PD e fundou o Itália Viva, tornando-se a principal voz dissonante no governo.

Além das divergências sobre os fundos do plano de recuperação da UE para o pós-pandemia, Renzi critica Conte por acumular o comando dos serviços secretos e por rechaçar o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM), instrumento de socorro a nações em dificuldade na eurozona mediante empréstimos com juros subsidiados. 

O ex-premiê também já expôs sua contrariedade em relação às políticas de comunicação do governo e à renda básica de cidadania, espécie de "bolsa família" da Itália e bandeira do M5S.

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Eleições 2021 no Equador

Arauz: ‘Este é um revés eleitoral, mas, de maneira alguma, uma derrota política ou moral’

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Candidato progressista pediu união e disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato” para defender políticas que promovam justiça social

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-12T02:48:00.000Z

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O candidato progressista à Presidência do Equador, Andrés Arauz, reconheceu na noite deste domingo (11/04) a derrota no segundo turno das eleições no país para o direitista Guillermo Lasso. Para ele, no entanto, o resultado – uma diferença de cinco pontos percentuais – não é uma “derrota política ou moral”.

“Este é um revés eleitoral, mas de maneira alguma, é uma derrota política ou moral. Porque nosso projeto é de vida, é uma luta pela construção de um futuro mais justo e solidário para todos os equatorianos”, disse. “Hoje, não é um final, é o começo de uma nova etapa de reconstrução do poder popular.”

Ele pediu união dos equatorianos. “A partir de hoje, temos que voltar a ser só um Equador. Que viva o Equador. Nas campanhas, discutimos e propusemos com convicção, e buscamos nos diferenciar. Claro que lutamos por valores distintos, mas, hoje, chegou o momento de avançar. Temos que ter pontes e construir consensos”, afirmou.

Arauz disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato”. “São um mandato, um compromisso de defender políticas que acompanham e promovam justiça social, a dignidade e a saúde pública e, em definitivo, o futuro dos equatorianos”, disse.

Reprodução
Arauz agracedeu o apoio dos equatorianos e pediu união ao país

O candidato, que era apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa, lembrou que sua coalizão política, a União pela Esperança (Unes), é a mais forte do país. “Estaremos atentos ante qualquer tentativa de usar o estado para benefício de poucos privilegiados. Estaremos, como sempre fizemos, defendendo as grandes maiorias, o povo digno, o povo equatoriano.”

Arauz disse que ligaria para o presidente eleito, a fim de cumprimentá-lo pelo sucesso eleitoral, e falou que é um “ator responsável e democrático” no Equador.

“Após estas declarações, realizarei uma chamada telefônica ao senhor Guillermo Lasso, o felicitarei pelo triunfo eleitoral obtido no dia de hoje e o mostrarei nossas convicções democráticas, de poder seguir aportando ao desenvolvimento do país quando se trata de beneficiar a maioria do nosso povo e de nos opor, construtiva e responsavelmente, quando se busque simplesmente atender a privilégios. Nós somos um ator responsável e democrático no Equador”, afirmou.

Assista, na íntegra, ao discurso de Arauz:

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