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Política e Economia

Alemanha: Líderes da coalizão formalizam acordo político para posse de Scholz

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Com ratificação, é confirmada a posse de Scholz para o cargo nesta quarta-feira, representando o último dia de trabalho para Angela Merkel

Redação

ANSA ANSA

Berlim (Alemanha)
2021-12-07T12:49:00.000Z

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Os líderes do Partido Social-Democrata (SPD), Olaf Scholz, dos Verdes, Robert Habeck, e do Partido Democrático Liberal (FDP), Christian Lindner, formalizaram nesta terça-feira (07/12) o acordo político para a formação da nova coalizão de governo da Alemanha.

Com isso, essa terça representa o último dia de trabalho para a chanceler atual, Angela Merkel, e confirma a posse de Scholz para o cargo nesta quarta-feira (08/12).

Durante a cerimônia, o futuro chefe do governo alemão afirmou que um dos focos da coalizão será "lutar por um Europa mais forte e soberana" e que sua primeira viagem formal será para Paris para se encontrar com o presidente Emmanuel Macron.

Sobre a atuação política na União Europeia, o social-democrata confirmou que haverá uma continuidade das ações de Merkel - mesmo ambos não sendo da mesma sigla política.

"A Alemanha é um país muito grande, com uma grande economia e uma grande população para não sentir-se vinculada ao fato da UE dar grandes passos adiante. Não podemos apostar, como outros países, na luta contra Bruxelas de vez em quando e depois dizer que tudo andou bem", pontuou ainda.

Por sua vez, Lindner afirmou que a coalizão vai "trabalhar para o progresso" e que o grupo "não têm ilusões sobre os grandes desafios que enfrentaremos". Já Habeck afirmou que um dos focos será colocar "o país no caminho da neutralidade climática", mas que primeiro é preciso "superar a grande crise provocada pela pandemia" da covid-19, que voltou a assustar os alemães.

Flickr/ Nick Perretti
Social-democratas, Verdes e os liberais formalizaram o acordo político para a formação da nova coalizão de governo da Alemanha

Chamado de "coalizão do semáforo" por conta das cores atribuídas aos partidos - vermelho para SPD, amarelo para FDP e verde para os ecologistas -, o novo governo terá diversos grandes desafios.

Além da pandemia, as siglas se comprometeram a cumprir a meta de ter 80% da energia do país vinda de fontes renováveis, a legalizar a maconha para adultos e aumentar o salário mínimo de 9,6 euros por hora para 12 euros por hora.

Já os Ministérios foram divididos da seguinte forma: sete ficaram para o SPD, primeiro colocado nas eleições, cinco para Os Verdes e quatro para o FDP.

Lindner assumirá a função de vice-chanceler e ministro das Finanças e os dois chefes dos ecologistas também terão cargos proeminentes: enquanto Habeck liderará o "superministério" da Economia, Energia e Clima, Annalena Baerbock será a titular das Relações Exteriores.

O SPD ainda ficou com as pastas do Interior (Nancy Faeser), da Saúde (Karl Lauterbach), do Trabalho (Hubertus Heil), da Defesa (Christine Lambert), da Construção (Klara Geywitz) e da Colaboração para Desenvolvimento (Svenja Schulze).

Por sua vez, além de Habeck e Baerbock, os ecologistas ainda ficaram com o Ministério da Família, Idosos, Mulheres e Jovens (Anne Spiegel), do Meio Ambiente, Segurança Nuclear e Proteção ao Consumidor (Steffi Lemke) e de Nutrição e Agricultura (Cem Özdemir).

Já o FDP, terá as pastas do Tráfego e Digital (Volker Missing), Justiça (Marco Buschman) e de Educação e Pesquisa (Bettina Stark-Watzinger).

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Política e Economia

Para chegar a acordo nuclear, Irã exige novas concessões dos Estados Unidos

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Governo iraniano quer garantias de que Washington não sairia novamente, como fez em maio de 2018, do acordo nuclear firmado em 2015

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-08-16T12:33:00.000Z

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O Irã enviou na noite desta segunda-feira (15/08) sua resposta sobre a questão nuclear ao chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, em que estabelece suas condições. A decisão acontece quando a União Europeia afirma que este seria um “texto final”, a ser adotado ou abandonado em definitivo.

A resposta de Teerã, enviada antes da meia-noite, exige mais concessões dos Estados Unidos. “O Irã expressou preocupação com diversos pontos pendentes. Essas não são questões que os ocidentais não possam resolver. Estamos mais próximos de um acordo, mas até que esses problemas sejam resolvidos, o trabalho não será concluído”, afirmou à RFI Seyed Mohammad Marandi, assessor da equipe de negociação iraniana.

Até então, o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir Abdollahian, havia especificado que os norte-americanos haviam demonstrado “oralmente” flexibilidade em duas das três questões pendentes, mas que o Irã queria garantias de que Washington não sairia novamente - como fez em maio de 2018 - do acordo nuclear firmado em julho de 2015.

Isso significa que nada é definitivo ainda. Especialmente desde que o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, reagiu dizendo que Teerã deveria abandonar suas exigências "supérfluas".

Wikimedia Commons
Resposta de Teerã exige mais concessões dos norte-americanos

A União Europeia, por sua vez, "estuda" a resposta do Irã ao "texto final" elaborado pelo bloco para salvar o acordo de 2015 sobre a questão nuclear iraniana "em consulta com seus parceiros", anunciou nesta terça-feira (16/08) uma porta-voz da Comissão Europeia.

Posição de vantagem

Com a guerra na Ucrânia, a crise energética às vésperas do inverno no hemisfério norte e com os avanços consideráveis em seu programa nuclear, Teerã acredita estar em posição de vantagem e quer obter o máximo de concessões dos Estados Unidos e dos países europeus antes de qualquer acordo.

Após meses de impasse, as discussões foram retomadas em 4 de agosto na capital austríaca para mais uma tentativa de salvar, sob a égide da UE, o acordo internacional concluído em 2015 entre Irã, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha e Rússia.

Em 26 de julho, o chefe da diplomacia europeia e coordenador do acordo nuclear iraniano, Josep Borrell, apresentou um projeto de compromisso e incentivou as partes envolvidas nas negociações a aceitá-lo para evitar uma “perigosa crise”.

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