Os chefes de Estado do Mercosul devem aprovar na próxima sexta-feira (17/12), na 40ª reunião de cúpula do bloco, a proposta brasileira de criação do cargo de alto representante-geral do Mercosul. A ideia, segundo o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, é que o ocupante do cargo atue como “facilitador de consensos” e na “cristalização do pensamento do bloco”. Se aprovado, o mandato do alto representante-geral do Mercosul terá duração de três anos, prorrogável por igual período.
A próxima reunião do Mercosul, em Foz do Iguaçu (PR), será a última da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também marcará o fim da presidência pro tempore brasileira. O Paraguai assumirá a presidência do bloco pelos próximos seis meses. A presidenta eleita, Dilma Rousseff, participará, na quinta-feira (16), do encerramento da cúpula e do jantar oferecido aos chefes de Estado.
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Segundo o porta-voz, a proposta brasileira visa a ajudar no fortalecimento institucional e na divulgação do Mercosul. Baumbach informou que o Brasil ainda não indicou nomes para ocupar a vaga a ser criada, mas não demonstrou entusiasmo sobre a possibilidade de o presidente Lula ser indicado para o novo cargo.
“Não se pensou nisso ainda. Como disse, a ideia primária brasileira é contribuir para institucionalização do Mercosul. É claro que exige-se da pessoa que ocupar um cargo desse tipo um trânsito político, mas ainda não há nada decidido”, disse Baumbach.
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