Mesmo com o anúncio da União Europeia de que o bloco está apto a prestar assistência, o déficit da Grécia continuou concentrando a preocupação dos investidores nos principais mercados do mundo hoje (11), fazendo as bolsas da Europa e da América Latina fechar em direções diferentes enquanto Wall Street e a Bovespa subiram.
Em Nova York, o índice Dow Jones Industrial, principal de Wall Street, fechou em alta 1,05% (ou 105.81 pontos), aos 10.144,19 pontos. Puxados pelo Dow Jones, o índice Standard & Poor's 500 subiu 0,97% e o índice da bolsa eletrônica Nasdaq subiu 1,38%.
A situação da dívida da Grécia concentrou as atenções dos operadores nesta quinta-feira, segundo a agência de notícias especializada Bloomberg. A União Europeia recomendou que Atenas recupere o controle sobre o maior déficit orçamentário do continente e declarou estar preparada para tomar medidas “determinadas” a solucionar a pior crise dos 11 anos da história da zona do euro. Espanha e Portugal também estão em situação crítica. Outro fator que ajudou o mercado de Nova York a subir foi o anúncio da gigante do tabaco Philip Morris de que irá recomprar 12 bilhões de dólares em suas próprias ações.
Em São Paulo, o Ibovespa fechou em alta de 1,66% (ou 1.077 pontos), encerrando a 66.128 pontos – na quarta alta consecutiva e voltando ao patamar acima de 66 mil pontos. O giro financeiro foi de 6,97 bilhões de reais, movimentados em 429.138 operações. As maiores altas foram das ações preferenciais do grupo Gerdau (3,48%), enquanto as baixas foram lideradas pelas ordinárias da Cosan (-2,66%).
No mercado cambial, a cotação do dólar comercial fechou estável, fechando a 1,848 real para a compra e a 1,850 real para a venda. No mês, entretanto, a moeda norte-americana já acumula perda de 1,86%.
Pelo mundo
Na Europa, houve tendências variadas. O anúncio do presidente da comissão da União Europeia, José Manuel Durão Barroso, de que o bloco ajudaria a Grécia se fosse necessário ajudou a recuperar alguns dos mercados, mas a falta de mais detalhes sobre essa “ajuda” impediu que o otimismo fosse generalizado. Enquanto em Londres o índice FTSE-100 (do Financial Times) fechou em alta de 0,57%, na Alemanha o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt fechou em baixa de 0,59%. Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em queda de 0,52%. O FTSE MIB, de Milão, também teve baixa de 0,78%. Em Madri, o Ibex-35 fechou em queda de 1,66%.
Na América Latina, também não houve uma direção definida nos pregões. O índice Merval, da bolsa de Buenos Aires, fechou em alta de 1,98%. A bolsa de Caracas fechou com seu índice IBC em baixa de 0,45%. Na bolsa de Bogotá, o índice IGBC fechou em alta de 0,29%. Na bolsa de Montevidéu, os bônus públicos fecharam em alta de 0,23%.
Na Ásia, a movimentação foi desacelerada pelo fato de a bolsa de Tóquio estar fechada. Na China, a bolsa de Hong Kong fechou com o Hang Seng em alta de 1,85%. Em Sydney, na Austrália, o índice ASX fechou em alta de 0,91%. No Japão, os mercados financeiros ficaram fechados por ser feriado em todo o país.
NULL
NULL
NULL