As operações de busca do voo MH 370 da Malaysia Airlines, que desapareceu no último dia 08, foram transferidas nesta sexta-feira (28/03) para 1100 km a nordeste da área onde os destroços estavam sendo procurados, seguindo uma “pista considerável”, segundo a Amsa (Autoridade Australiana de Segurança Marítima).
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As evidências que promoveram a mudança das buscas se baseiam na análise de dados dos radares aéreos, os quais indicaram que o avião estava viajando mais rápido do que havia sido estimado previamente e, portanto, deve ter ficado sem combustível mais cedo.
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O ATSB (Escritório Australiano de Segurança de Transporte), agência de investigação da Austrália, examinou as novas informações e as descreveu como “a pista mais verossímil sobre onde os destroços podem estar localizados”.
Agência Efe
Buscas pelo voo MH 370 mudaram para o norte após dados de radares indicarem que avião voou mais rápido do que se supunha
De fato, cinco aviões avistaram “objetos” na nova área de busca. A presença deles deve ser confirmada por navios amanhã (29). Uma aeronave neozelandesa foi a primeira a anunciar ter localizado “um número de objetos brancos ou de cor clara e uma boia de pesca”, segundo a Amsa. Depois, um avião australiano relatou a presença de “dois objetos retangulares azuis/cinza” e três outras aeronaves fizeram declarações semelhantes.
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O ministro interino de Transportes da Malásia, Hishammudin Hussein, afirmou que o fato de a área de busca ter mudado não descarta as imagens anteriores de satélite dos possíveis detritos mais ao sul. “Por causa do movimento do mar, essa nova área de pesquisa ainda pode ser consistente com os potenciais objetos identificados por várias imagens de satélite na semana passada”, disse.
Espera-se que as condições climáticas estejam melhores na nova área. Até agora, o mau tempo atrapalhou bastante as buscas na zona anterior, a 2500 km da cidade de Perth, no sudoeste da Austrália.
O Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu no dia 08 de março quando fazia o voo de Kuala Lumpur a Pequim. 239 pessoas estavam a bordo e, segundo o primeiro-ministro da Malásia, Datuk Seri Najib Tun Razak, não houve sobreviventes. Acredita-se que o avião tenha caído no Oceano Índico, mas, até agora, seus destroços não foram encontrados.