Atualizada às 16h31
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira foi executado na tarde deste sábado (17/01), na Indonésia, condenado por tráfico de drogas. Devido ao fuso horário, o fuzilamento ocorreu nas primeiras horas deste domingo (18/01) no país asiático. A confirmação foi dada pela Procuradoria-Geral da Indonésia.
Além do brasileiro, outras cinco pessoas também foram mortas: Daniel Enemuo (da Nigéria), Namona Demisa (de Maláui), Ang Kiem Soel (da Holanda), Tran Tri Bich Hanh (do Vietnã) e Rani Andriani (da própria Indonésia).
Reprodução
Segundo o Itamaraty, Archer passou hoje cerca de uma hora com o advogado, com a tia Maria de Lourdes Archer Pinto e com funcionários da Embaixada do Brasil em Jacarta.
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A presidente Dilma Rousseff, assim como o seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, entraram em contato por diversas vezes com autoridades indonésias pedindo clemência, sem sucesso. Dilma também enviou documentos do caso à Santa Sé, na tentativa de que o papa Francisco conseguisse reverter o quadro.
Archer trabalhava como instrutor de voo livre e foi preso em agosto de 2003, quando tentou entrar na Indonésia, pelo aeroporto de Jacarta, com 13,4 quilos de cocaína. Ele conseguiu fugir do aeroporto, mas foi localizado após duas semanas. Archer confessou o crime e disse que recebeu US$ 10 mil para transportar a cocaína de Lima, no Peru, até Jacarta. No ano seguinte, foi condenado à morte.
O paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte também está sentenciado à morte pela Justiça da Indonésia, por tráfico de cocaína. A execução está prevista para o próximo mês.
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