O governo da Colômbia anunciou que levará as “ameaças de guerra” lançadas pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas e a OEA (Organização dos Estados Americanos).Em seu programa dominical “Alô Presidente”, Chávez fez um apelo aos
militares e aos civis venezuelanos para se prepararem para a guerra, em
uma advertência aos governos da Colômbia e dos EUA.
“A Colômbia não fez nem fará um só gesto de guerra à comunidade internacional, muito menos a países irmãos”, diz um comunicado divulgado pela presidência, acrescentando que o governo “mantém sua disposição ao diálogo franco” para sair da crise com a Venezuela.
“O único interesse que nos movimenta é a superação do narcoterrorismo que durante tantos anos maltratou os colombianos”, continua o comunicado, insistindo em defender no conflito com o país vizinho “as vias do entendimento e das normas do direito internacional”.
O texto afirma por último que, “perante as ameaças de guerra pronunciadas pelo governo da Venezuela, o governo da Colômbia se propõe ir à Organização dos Estados Americanos e ao Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
Ameaça
As relações entre Colômbia e Venezuela atravessam outro período de tensão derivado do convênio militar entre Bogotá e Washington que prevê o uso de até sete bases colombianas pelas forças dos EUA e que Chávez considera uma “ameaça” para a segurança regional.
“O Governo da Colômbia foi transferido aos Estados Unidos. Isto é preciso saber, infelizmente isto é assim, é triste e doloroso, mas é assim”, disse Chávez.
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