A missão de busca submarina do avião malaio desaparecido rastreou 80% da área onde se acredita que foi o destino final da aeronave sem encontrar objetos “de interesse”, como informaram, nesta quarta-feira (23/04) as autoridades que coordenam as buscas.
O submarino não tripulado Bluefin-21 concluiu na manhã desta quarta sua décima missão que se concentrou em um raio de 10 quilômetros quadrados onde foi detectado o sinal acústico que supostamente veio da caixa-preta da aeronave, afirmou em comunicado o Centro de Coordenação de Agências Conjuntas.
O ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse esperar que o Bluefin termine de mapear o leito marinho da área de buscas até o fim desta semana.
O Bluefin-21, que possui formato de torpedo, com cinco metros de comprimento e capacidade para submergir até 4,5 mil metros de profundidade, utiliza um sonar para criar uma imagem do fundo do mar que depois é analisada por vários especialistas.
NULL
NULL
Nesta quarta, 12 navios realizam buscas em uma área de 37,948 quilômetros quadrados, dividida em três partes e a cerca de 855 quilômetros ao noroeste da cidade de Perth, no oeste da Austrália, em missões de rastreamento visual na busca por partes da fuselagem do avião.
As autoridades suspenderam pelo segundo dia consecutivo as buscas aéreas por conta do mau tempo que castiga a região. “As atuais condições meteorológicas de forte ressaca e pouca visibilidade fazem com que as buscas aéreas sejam menos efetivas e potencialmente perigosas. Três aviões já haviam decolado para rastrear a área antes da suspensão. Eles se encontram no caminho de volta”, afirmou o órgão que coordena as buscas.
O voo MH370 da Malaysia Airlines saiu de Kuala Lumpur na madrugada do dia 8 de março (tarde do dia 7 no Brasil) com 239 pessoas e deveria chegar a Pequim seis horas mais tarde.
Agência Efe
Navio chinês auxilia na busca pelas caixas-pretas do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines
Estavam a bordo da aeronave 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que utilizaram os passaportes roubados de um italiano e um austríaco.